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Estado de Minas

Mulheres e negros s�o maioria no setor de asseio e conserva��o


postado em 14/07/2013 16:07

Uma das atividades econ�micas que mais empregam trabalhadores com baixa qualifica��o, o setor de asseio e conserva��o � composto principalmente por mulheres e negros, das classes D e E. O perfil profissinal da categoria est� descrito na pesquisa A For�a do Setor-RJ, do Sindicato das Empresas de Asseio e Conserva��o do Estado do Rio de Janeiro (Seac-RJ). Na avalia��o do coordenador de Mercado de Trabalho do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), Gabriel Ulissea, a pesquisa demonstra que entre a popula��o com menos escolaridade, mulheres e negros est�o %u201Csobrerrepresentados". Ele explica que por motivos hist�ricos e culturais, determinados perfis s�o predominantes em setores da economia. %u201CAs mulheres t�m tradicionalmente inser��o mais pronunciada em certos tipos de ocupa��o, como trabalho dom�stico, presta��o de servi�os e servi�os de baixa qualifica��o, embora isso esteja mudando." Segundo o economista, o trabalho no setor tamb�m atrai mais mulheres porque tende a ser menos intensivo em horas. %u201CS�o jornadas que podem n�o chegar a oito horas (di�rias), ou mais, onde � poss�vel trabalhar em tempo parcial, e isso facilita a inser��o de mulheres%u201D, disse. De acordo com Ulissea, o trabalho dom�stico e o cuidado com os filhos tamb�m � uma preocupa��o delas. Segundo a pesquisa do Seac, as mulheres s�o 92% da m�o de obra de limpeza e conserva��o. Em rela��o � presen�a de negros no setor, que chegam a 62% dos empregados no Rio, o economista disse que h� uma dificuldade de apontar a discrimina��o como um fator que atrapalha as contrata��es. No entanto, Ulissea explicou que, por estarem em maior quantidade entre a popula��o mais pobre, os negros tendem a ter uma educa��o de menor qualidade. %u201CComo negros e mulheres negras, principalmente, est�o sobrerrepresentados entre os mais pobres, � mais prov�vel que tenha tido uma escolaridade de menor qualidade. Tem tamb�m a quest�o do ambiente familiar, se mora em comunidade, ou n�o. Ou seja, h� uma s�rie de componentes que se confundem%u201D, disse. Para ele, a situa��o confirma %u201Cuma clara desigualdade de oportunidades%u201D.


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