Grupos de manifestantes ser�o barrados no Campus da F�, em Guaratiba

Grupos de manifestantes n�o poder�o entrar no Campus Fidei (Campo da F�), em Guaratiba, durante os eventos do dia 28, data de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A medida foi anunciada hoje, durante o detalhamento das a��es de defesa e seguran�a p�blica para os eventos da jornada, que come�a na pr�xima ter�a-feira (23). O Campus Fidei, onde o papa Francisco participar� da Vig�lia, no dia 27, e celebrar� a Missa de Envio, no dia seguinte, ter� uma estrutura completa para receber os peregrinos da JMJ. S�o esperadas em Guaratiba 1,5 milh�o de pessoas. Decreto de Garantia da Lei e da Ordem, da Presid�ncia da Rep�blica, permitir� a atua��o de militares com poder de pol�cia na regi�o. Para os demais eventos na cidade, no entanto, as For�as Armadas s� poder�o agir de forma preventiva. Somente para Guaratiba, no �ltimo dia da jornada, ser�o mobilizados para atuar, dentro e fora do Campus Fidei, 7 mil militares. Quatrocentos deles, que ficar�o nas proximidades do altar, usar�o trajes civis, a pedido do pr�prio Vaticano. Dentro do Campus Fidei, eles n�o portar�o armas, letais ou n�o letais. Nos pontos de acesso ao local, entretanto, as armas ser�o permitidas. Para as atividades religiosas em Copacabana, n�o foi divulgado o efetivo de seguran�a. Por�m, haver� monitoramento por c�meras de v�deo e seguran�a feita por agentes civis � paisana. De acordo com o general Jos� Alberto da Costa Abreu, que apresentou o plano de conting�ncia das For�as Armadas para a Jornada Mundial da Juventude, para n�o atrapalhar o evento, manifesta��es, mesmo que individuais, podem ser contidas, se forem consideradas "ofensivas ao papa", mas n�o h� uma regra para atua��o generalizada e cada caso ser� avaliado na hora. "Primeiro, faremos linha de controle [nos acessos] para impedir que grupos organizados entrem", informou o general, que admitiu, por�m, a possibilidade de eles "se infiltrarem e passarem". Segundo Costa Abreu, se for conveniente agir", no Campus Fidei, ser�o usados meios "educados e pac�ficos para convidar a pessoa a se retirar ou a guardar seu instrumento de manifesta��o. "Cada caso ser� analisado com calma para n�o transformar um pequeno incidente em confronto", completou o general. A entrada de indiv�duos mascarados tamb�m ser� reprimida e a revista n�o est� descartada em casos especiais. "Os mascarados ser�o impedidos de entrar. Guaratiba n�o � espa�o para atitudes agressivas e hostis. N�o vamos ver uma pessoa ou grupo de mascarados passando com objetos que possam causar dano � integridade f�sica de algu�m e permitir que isso aconte�a", afirmou.