Em sua primeira entrevista coletiva desde a manifesta��o pr�xima a sua resid�ncia que terminou em quebra-quebra nas ruas dos bairros do Leblon e de Ipanema, na noite de quarta-feira, 17, o governador do Rio, S�rgio Cabral (PMDB), disse no in�cio da tarde desta sexta-feira, 19, que a presidente Dilma Rousseff ofereceu a ajuda do Ex�rcito ao Estado.
"A presidenta Dilma me ligou ontem (quinta-feira, 18), por volta das 19h30, manifestando sua solidariedade, seu apoio, seu estarrecimento. Ela passou o dia em compromissos no Cear�, com o governador Cid Gomes. E, como sempre, se colocando � disposi��o. Eu disse a ela que n�o � necess�rio (a ajuda do Ex�rcito). Que as for�as de seguran�a (estaduais) est�o presentes. Mas claro, como voc�s sabem, o Ex�rcito estar� presente no evento com a presen�a do papa", afirmou Cabral, demonstrando abatimento.
O governador elogiou o trabalho que a Pol�cia Civil carioca tem feito para identificar quem pode estar por tr�s de atos de vandalismo e quebra-quebra nos protestos. O governador disse crer que h� organiza��es internacionais estimulando os atos. E destacou: "As manifesta��es s�o um aprendizado para o governo."
Papa
Cabral confirmou que a recep��o de boas-vindas ao papa Francisco ser� realizada na segunda-feira, 22, no Pal�cio Guanabara, sede oficial do governo do Estado que tem sido palco de sucessivos protestos. Apesar de alguns protestos terem terminado em vandalismo, ele disse que o clima ser� de "amor, respeito e fraternidade". Cabral afirmou que v�ndalos ser�o impedidos de protestar no local. Segundo o governador, al�m de Dilma, j� confirmaram presen�a no evento o vice-presidente, Michel Temer, e oito governadores.
"Tenho certeza que o clima ser� o que o papa tem inspirado no mundo inteiro: amor, respeito, fraternidade. Mesmo aqueles que s�o de outras religi�es, ateus, agn�sticos, receber�o o papa de bra�os abertos. Esses grupos de v�ndalos que tentarem prejudicar n�o s� na segunda-feira, mas todos os eventos do papa, n�o ter�o condi��es de faz�-lo, n�o s� em fun��o do aparato de seguran�a, mas tamb�m do calor humano da popula��o".