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Estado de Minas

Apesar de em menor n�mero, jovens cat�licos s�o mais espiritualizados

Juventude n�o tem unidade quando o assunto � a defini��o dos valores da religi�o. Podem ser progressistas ou conservadores


postado em 22/07/2013 06:00 / atualizado em 22/07/2013 08:38

(foto: AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON )
(foto: AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON )
Bras�lia – As pesquisas mostram que eles est�o em menor quantidade, mas, para especialistas, t�m uma espiritualidade maior do que a juventude de outras gera��es, que, n�o por op��o pr�pria, mas por heran�a familiar, se tornava cat�lica. O papa Francisco ser� recebido por jovens cat�licos brasileiros que, em comum, t�m o cumprimento de sacramentos, o culto a santos, a cren�a em Maria e o respeito � hierarquia da Igreja. Eles, no entanto, n�o t�m unidade quando o assunto � a defini��o dos valores da religi�o. Podem ser progressistas ou conservadores. Defendem ou questionam a castidade. Sobre pol�tica, parte est� desiludida e passiva. Outra saiu �s ruas em junho para cobrar o fim da corrup��o.

 Sem levantamentos nacionais que coloquem as prefer�ncias e pensamentos do jovem cat�lico em n�meros, s�o os especialistas e o pr�prio fiel que desenham esse perfil ao Estado de Minas. A compara��o entre o Censo de 2000 e de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), mostra que houve uma redu��o, em n�meros absolutos, de 7,3% do total que t�m entre 15 e 29 anos. Ainda assim, � menos expressiva que a queda verificada na quantidade de adeptos ao catolicismo em toda a popula��o brasileira, que foi de 12,2% em 10 anos. “A religi�o era uma heran�a de fam�lia e isso acabou. Hoje, o jovem se torna cat�lico porque quer. Ent�o, embora em menor n�mero, s�o mais religiosos que outras gera��es”, avalia o te�logo da PUC de S�o Paulo Fernando Altemeyer J�nior.

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O coordenador de comunica��o do Secretariado Arquidiocesano da Juventude de Minas Gerais, �caro Silva, 21 anos, observa que, embora n�o tenha sido levantada a bandeira do catolicismo nas manifesta��es, o papel da religi�o no contexto dos protestos foi discutido em grupos de igrejas. “Quer�amos ver como pod�amos nos inserir nesse contexto. Agora, fizemos um grupo na arquidiocese para discutir nosso papel nessas manifesta��es”, relata.

 Para Silva, os valores crist�os ajudam a fazer a boa pol�tica. “Ao pensar no bem comum, somos menos corruptos, por exemplo. N�o vamos furar uma fila, por exemplo, o que � tamb�m desonestidade”, diz.

 O professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Emerson Silveira, que tem estudos sobre a juventude cat�lica, diz que o interesse por pol�tica se divide tamb�m pela ala que a pessoa escolhe na religi�o. “Aqueles que s�o cat�licos mais conservadores t�m mais liga��o com a direita pol�tica. J� os progressistas acabam se alinhando � esquerda.”

 Protestos continuamO Grupo Anonymous Rio convocou uma segunda manifesta��o, para sexta-feira, durante a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro. A segunda convocat�ria, para sexta-feira em Copacabana, se segue a uma manifesta��o prevista para hoje em frente � sede do governo da cidade, coincidindo com a reuni�o da presidente Dilma Rousseff com o papa. “N�o � contra a Igreja Cat�lica. A ideia � aproveitar a presen�a do papa, dos turistas e da imprensa global", disse o grupo no Facebook, que j� convocou outras manifesta��es de rua em junho na cidade. As manifesta��es de rua de junho, durante a Copa das Confedera��es, reuniram um milh�o de pessoas contra os bilion�rios gastos p�blicos para construir est�dios para a Copa diante da falta de investimentos em sa�de e educa��o reivindicados pelos brasileiros. 


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