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Estado de Minas

Papa descansa ap�s acolhida agitada no Rio de Janeiro


postado em 23/07/2013 10:40

O papa Francisco faz uma pausa nesta ter�a-feira no Rio de Janeiro, um dia depois de ter sido aclamado por dezenas de milhares de peregrinos em sua chegada ao Rio, enquanto centenas de pessoas protagonizaram um protesto que terminou em viol�ncia.

A chegada do Papa argentino � cidade em um carro simples, que ficou preso durante 12 minutos no tr�nsito enquanto uma multid�o o rodeava em del�rio, atirava presentes pela janela e at� o tocava em meio ao desespero dos seguran�as gerou questionamentos sobre as opera��es de seguran�a.

A prefeitura do Rio de Janeiro disse que o motorista do carro errou o percurso. A Secretaria de Seguran�a para Grandes Eventos - que responde ao minist�rio da Defesa - sustentou que o pr�prio Papa pediu para o motorista diminuir a velocidade para saudar o povo.

"N�o se deve dramatizar o que aconteceu. Tudo correu bem, ningu�m foi ali para prejudicar o Papa", indicou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

"O secret�rio do Papa me disse que estava assustado, mas que o Papa permaneceu sorridente", acrescentou.

O primeiro Papa latino-americano, que defende uma Igreja pr�xima dos pobres, est� empenhado em ter contato com o povo, e em um trajeto posterior pelo centro da cidade em um papam�vel aberto beijou v�rias crian�as e n�o perdeu a calma.

"Obrigado! Obrigado! Obrigado a voc�s todos e a todas as autoridades pela magn�fica acolhida em terra carioca!", disse o Papa nesta ter�a-feira em sua conta no Twitter.

--- Confrontos violentos ---

Horas depois, ap�s a reuni�o do Papa com a presidente Dilma Rousseff no Pal�cio Guanabara, centenas de manifestantes que protestavam perto dali contra os gastos p�blicos de 53 milh�es de d�lares para sua visita e para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foram dispersados pela pol�cia com bombas de g�s lacrimog�neo e canh�es lan�a-�gua.

Um fot�grafo da AFP foi ferido na cabe�a por um cassetete da pol�cia, e um manifestante foi atingido na perna por uma bala de borracha. Segundo a pol�cia, os incidentes come�aram quando um manifestante lan�ou um coquetel molotov. Oito pessoas foram detidas, de acordo com o �ltimo balan�o policial.

O Papa, que defende uma Igreja mission�ria, convocou em seu primeiro discurso ao lado de Dilma os jovens a evangelizar as na��es, num momento em que os cat�licos perdem espa�o para os evang�licos e para o laicismo.

Em junho, mais de um milh�o de pessoas tomaram as ruas de v�rias cidades do Brasil para exigir melhores servi�os p�blicos e protestar contra os milion�rios gastos da Copa do Mundo e contra a corrup��o.

O Vaticano n�o teme que as manifesta��es perturbem a visita do Papa, j� que sabe que "n�o s�o dirigidas contra o Papa e a Igreja".

A opera��o de seguran�a para a visita do pont�fice conta, no total, com 30.000 militares e policiais.

--- "Como uma pessoa normal" ---

Vestido com uma t�nica simples e um crucifixo de prata, o papa Francisco foi recebido em sua primeira visita ao pa�s com mais cat�licos do mundo por dezenas de milhares de peregrinos agitando bandeiras - em sua maioria brasileiras e argentinas - que choraram e gritaram durante sua passagem.

"Foi emocionante, o Papa era como uma pessoa normal, at� tinha cara de surpreso, como se n�o esperasse tanta coisa", comentou � AFP Jorge Pantigoso (34), do Peru, depois de v�-lo passar perto da Catedral Metropolitana, no centro do Rio.

O Papa tamb�m convocou os jovens a evangelizar, e pediu que eles avancem "para al�m das fronteiras do que � humanamente poss�vel e criem um mundo de irm�os e irm�s", em seu primeiro discurso no Brasil, antes de se reunir com Dilma.

O Papa, de 76 anos, n�o tem reuni�es anunciadas em seu segundo dia no Brasil e descansar� na resid�ncia do Sumar�, encravada na Floresta da Tijuca, mas Lombardi informou que ele pode se reunir com quem desejar.

O arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, inaugurar� oficialmente nesta ter�a-feira a JMJ com uma missa na praia de Copacabana, prevista para as 18h00 (hor�rio de Bras�lia) e na qual s�o esperadas 500.000 pessoas.

Este ser� o �nico ato central da JMJ sem a presen�a do Papa, que presidir� o evento, que ocorre at� 28 de julho.

O papa Francisco, que desde sua elei��o, em mar�o, insiste na necessidade de que a Igreja, os fi�is e os governos prestem mais aten��o aos pobres, prev� visitar na quarta-feira o maior santu�rio cat�lico do Brasil, em Aparecida, no estado de S�o Paulo, onde as for�as de seguran�a encontraram no domingo uma bomba de fabrica��o caseira e a detonaram.


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