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Estado de Minas JMJ

Peregrinos com defici�ncias relatam dificuldades para circular nas ruas do Rio


postado em 24/07/2013 17:53

Apesar da infraestrutura com lugares reservados bem pr�ximos aos palcos de Copacabana e do Campus Fidei (Campo da F�), �nibus para transporte aos atos centrais da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e acomoda��o em locais adaptados, peregrinos com defici�ncias enfrentam as dificuldades impostas pela cidade, como as cal�adas irregulares e sem rampas.

� o caso dos estudantes do Col�gio La Alegria en El Se�or, institui��o especializada em educa��o de jovens com defici�ncia de Lima, capital do Peru. Acomodados no Instituto Brasileiro de Reeduca��o Motora (IBRM), no Andara�, zona norte, o grupo disp�e de corredores largos, rampas e banheiros adaptados dentro da entidade, mas na rua a situa��o � outra.

"Para pegar �nibus, tive alguma dificuldade, mas os volunt�rios ajudaram. H� lugares em que as cal�adas n�o permitem chegar", disse Frank Sales, de 19 anos, aluno do col�gio e peregrino.

Mesmo para ir e voltar da catequese durante a manh�, na Igreja de S�o Cosme e Dami�o, que fica a um quarteir�o de dist�ncia, cal�adas irregulares do bairro desafiaram Frank, que usa muletas, e alguns de seus colegas, em cadeiras de rodas.

Ainda assim, o grupo diz que n�o pretende deixar de passear no Rio e est� ensaiando para apresentar um musical, o "Yo Puedo" (Eu posso, em espanhol), que fala sobre a supera��o das dificuldades e a busca pela felicidade.

"A mensagem do musical � que se eles podem ser felizes, dan�ar e cantar, por que n�s n�o poder�amos?", explicou a irm� Priscila Gomes, da Congress�o de Servas do Plano de Deus, que cuida dos peregrinos.

O grupo chegou a se apresentar na TV no Peru, e, pela proje��o, foi convidado pelos organizadores da JMJ. Ele conseguiu patrocinadores para vir ao Rio.

Amparo Alonso, de 15 anos, que nasceu sem os dois bra�os, explicou, com ar de timidez, seu papel na apresenta��o: "Eu canto, dan�o. � uma combina��o de tudo".

O grupo vai se apresentar �s 21h no Palco Nil�polis, na Baixada Fluminense. No instituto, est�o hospedados ainda mais 50 jovens da Alemanha, Argentina e da Col�mbia. O local atende a 250 pacientes por m�s gratuitamente, trabalhando na recupera��o de pessoas com paralisia cerebral ou que sofreram sequelas ap�s acidentes.


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