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Estado de Minas

Francisco refor�a sua devo��o na Virgem Maria


postado em 25/07/2013 08:55 / atualizado em 25/07/2013 09:14

Papa Francisco mostra a imagem de Nossa Senhora Aparecida(foto: AFP PHOTO/LUCA ZENNARO)
Papa Francisco mostra a imagem de Nossa Senhora Aparecida (foto: AFP PHOTO/LUCA ZENNARO)

Um sil�ncio quase inesperado paralisou a multid�o em Aparecida quando o papa Francisco se recolheu, por alguns minutos, na Capela dos 12 Ap�stolos, no segundo andar da Bas�lica, um pouco antes da missa. Ali mergulhou numa ora��o solit�ria, enquanto muitos fi�is se perguntavam “mas o que ele est� fazendo?”.

O papa prostou-se diante da imagem da Virgem, olhou-a sem pressa, e disse sem erguer o tom de voz: “M�e Aparecida, como V�s um dia, assim me sinto hoje diante do vosso e do meu Deus, que nos prop�e para a vida uma miss�o cujos contornos e limites desconhecemos, cujas exig�ncias apenas vislumbramos”. Da� fez uma paradinha e arrematou: “Mas (...) V�s, � M�e, n�o hesitaste. Eu n�o posso hesitar”.

Aquele instante de intimidade foi acompanhado via tel�o tanto pela multid�o de fi�is que lotava os bols�es fora da igreja quanto pelas 15 mil pessoas que entraram no templo. O papa iniciava seu trabalho religioso em Aparecida de modo confessional, sem foguet�rio nem cantoria. Queria refletir um pouco. At� mesmo os cardeais, j� dispostos em c�rculo no altar, deram �quele momento uma aten��o especial. Ali estava o verdadeiro Francisco, o pont�fice que vem quebrando protocolos para transmitir seu desejo de conduzir uma igreja pobre, para os pobres. E reconhecendo abertamente que nada ser� f�cil para ele.

Sua devo��o mariana ficaria ainda mais evidente ao longo da celebra��o. Numa troca de presentes, Francisco deu a d. Raymundo Damasceno, o arcebispo anfitri�o, um c�lice, mas levou em troca uma imagem da Virgem Aparecida talhada em madeira por um artista do Vale do Para�ba. Antes da b�n��o final, fez quest�o de erguer a imagem da santa, que ficara o tempo todo no altar, direcionando-a aos quatro eixos da bas�lica.

Ao saudar o povo no lado de fora, de novo voltou a se referir a Nossa Senhora em tom familiar e afetuoso, perguntando em espanhol: “Uma m�e se esquece de seus filhos?” Diante do “n�o” em massa, o pastor anunciou, todo sorridente: “Agora vamos � b�n��o”.

Na homilia concisa, Francisco contou ao p�blico que no dia seguinte � sua elei��o como Bispo de Roma, foi visitar a bas�lica de Santa Maria Maggiore “para confiar a Nossa Senhora o meu minist�rio de sucessor de Pedro”. E prosseguiu dizendo que agora tinha vindo a Aparecida para novamente fazer um pedido: “Suplicar � M�e o bom �xito da Jornada e um bom destino para a Am�rica Latina”.

Seu fervor mariano exibe ingredientes t�picos do processo evangelizador nas Am�ricas, em que Maria, trazida pelo colonizador, instala-se para sempre entre os colonizados, como m�e poderosa e intercessora infal�vel. Da� a familiaridade do devoto com sua protetora. “A Igreja sempre sai na esteira de Maria”, afirmou nesta quarta Francisco. Disse que gostaria de chamar a aten��o dos jovens da Jornada para tr�s posturas simples de vida e de f�: conservar a esperan�a, deixar-se surpreender por Deus e viver na alegria. Enfatizou que, diante de um Deus que ama e de uma M�e que protege, “o pecado e a morte foram derrotados. Ent�o o crist�o n�o pode ser pessimista! N�o pode ter cara de quem parece estar em constante estado de luto!”

Comemora��o


Antes de deixar a bas�lica, Francisco prometeu: “At� 2017. Porque vou voltar”. Muitos n�o entenderam. Na verdade, anunciou que vir� ao santu�rio para comemorar os 300 anos desde que a imagem santa foi encontrada por pescadores.

Aparecida j� � o maior centro de devo��o mariana do mundo, com 10 milh�es de visitantes anuais. Com Francisco a bordo da Igreja, esse n�mero vai explodir. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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