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Estado de Minas

Em discurso na favela, papa faz improvisos


postado em 25/07/2013 12:55 / atualizado em 25/07/2013 14:05

Em discurso na comunidade de Varginha, na zona norte do Rio, o papa Francisco, pela primeira vez, fez improvisos. Pelo menos seis vezes ele acrescentou trechos que n�o estavam na vers�o oficial. O primeiro improviso foi uma brincadeira com o p�blico. Ele dizia que gostaria de bater em cada porta para tomar um "cafezinho". "N�o um copo de cacha�a", brincou o papa.

Em seguida, quando referiu-se � express�o "colocar mais �gua no feij�o", ele dirigiu-se � plateia. "Se pode colocar mais �gua no feij�o? Sempre". Depois, no trecho em que falava sobre solidariedade, ele acrescentou que a palavra "quase parece um palavr�o".

Outro trecho n�o programado no discurso foi quando ele dizia que � preciso ver no outro um irm�o e acrescentou: "e todos n�s somos irm�os". Em um momento de grande como��o na plateia, ele falou novamente fora do texto previsto: "N�o deixemos entrar no nosso cora��o a cultura do descart�vel porque n�s somos irm�os. Ningu�m � descart�vel".

No �ltimo improviso, quando dizia que existe "uma fome mais profunda", o papa acrescentou: "fome de dignidade". Apesar da chuva e da lama, que afastaram boa parte dos moradores da favela, as pessoas que deixaram suas casas para ver e ouvir o papa aplaudiram v�rias vezes e lamentaram quando ele disse que falaria uma �ltima coisa e encerrou o discurso.


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