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Estado de Minas

Encontro do papa com menores infratores ser� amanh�


postado em 25/07/2013 15:13 / atualizado em 25/07/2013 18:44

Rio, 25 - Um dos momentos mais esperados da Jornada Mundial da Juventude acontecer� na manh� desta sexta-feira, 26, quando o papa Francisco vai encontrar nove menores infratores para ouvir sua confiss�o. Para Vera L�cia Alves, coordenadora da Pastoral Carcer�ria da Regi�o Sudeste, essa a��o, al�m de trazer esperan�a para os jovens que se envolveram com crimes, poder� derrubar barreiras para a atua��o da Pastoral nas unidades prisionais e de recupera��o de menores no Brasil.

"Essa vinda do papa trouxe um alento muito grande. E acredito que vamos conseguir mudar muitas coisas e algumas barreiras v�o ser colocadas no ch�o. Eu tenho certeza disso", disse Vera L�cia. Segundo ela, a principal reivindica��o da entidade � derrubar o atual limite de seis agentes volunt�rios da Pastoral em cada uma das cerca de 50 unidades prisionais do Estado do Rio. "Isso � muito pouco, e dificulta nosso trabalho", afirmou.

Ela explicou que o ideal seria se cada uma das par�quias da Arquidiocese do Rio de Janeiro e das dioceses vizinhas pudesse manter seis agentes em cada unidade prisional. "� o que estamos pedindo para o governo estadual. O papa vem falando que temos que ter miseric�rdia. S�o argumentos que poderemos usar para tentar convencer as autoridades", disse a coordenadora.

A situa��o prisional brasileira � criticada por organismos internacionais e entidades de direitos humanos. Segundo dados do Minist�rio da Justi�a, o Pa�s tinha 548 mil presos em dezembro de 2012, mas apenas 310 mil vagas no sistema prisional, somando todos os Estados. "Somos o quarto pa�s no mundo no tamanho da popula��o carcer�ria. As cadeias est�o superlotadas, e as barreiras de atua��o nesses locais ainda s�o muitas", reclamou Vera L�cia.

A atua��o da Pastoral Carcer�ria � voltada tanto a proteger os direitos dos presos - levando doa��es quando necess�rios ou denunciando a m� qualidade dos pres�dios, por exemplo - quanto de estimular a pr�tica da religi�o cat�lica entre os detentos. "N�s focamos a rela��o do preso com a fam�lia e com a religi�o. Quem tem esses dois pilares fortes, a certeza de uma recupera��o ap�s a sa�da da pris�o � alta", afirmou.


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