A mudan�a dos eventos religiosos que ocorreriam, no s�bado (27) e no domingo (28), no Campus Fidei (Campo da F�) em Guaratiba, na zona oeste da cidade, dividiu opini�es de peregrinos ouvidos pela Ag�ncia Brasil. A transfer�ncia da vig�lia e da Missa de Envio da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para Copacabana foi anunciada pelo prefeito Eduardo Paes, ap�s a constata��o de que o local ficou prejudicado, como muita lama, devido �s chuvas dos �ltimos dias na cidade.
"Se esta � a vontade de Deus, fico feliz, mas tenho a certeza de que o sol vai abrir e que o fim de semana ser� bonito”, disse Wagna Souza, de 18 anos, moradora da comunidade de Rio das Pedras, em Jacarepagu�, na zona oeste. Para a venezuelana Aurora Pachano, de 28 anos, a decis�o foi correta. “Estava muito preocupada com o barro e tamb�m sem saber como chegar em Guaratiba”, declarou Aurora, que juntamente com a amiga colombiana Keili Mantillas, tamb�m de 28 anos, est� alojada no Samb�dromo, no centro do Rio.
Quem n�o gostou da transfer�ncia foi Leonardo Ambr�sio, de 23 anos, mineiro da cidade de Aimor�s. Pensando em ficar pr�ximo do Campo da F�, ele e um grupo de peregrinos se alojaram na casa de amigos em Sepetiba, bairro da zona oeste vizinho de Guaratiba. Para chegar aos eventos em Copacabana, eles est�o gastando, em m�dia, duas horas e meia de viagem. No entanto, apesar do desconforto da locomo��o, Leonardo reconheceu a necessidade da mudan�a. “Se realmente tem muita lama em Guaratiba, � melhor mesmo vir para c�”, admitiu.
A paraguaia Sof�a La�o, de 15 anos, que veio participar da JMJ acompanhada de v�rias amigas, tamb�m n�o gostou da mudan�a. “L� seria mais amplo, e seria uma experi�ncia nova. Al�m disso, quer�amos caminhar pelo papa”. J� Maria Lindalva Souza, moradora do Leme, gostou da altera��o, pois o pr�dio onde reside fica perto do altar montado em Copacabana. “Se fosse em Guaratiba n�o dava para eu ir, agora vai dar”, disse.
O venezuelano Eduardo Mayor foi informado pela Ag�ncia Brasil sobre a mudan�a dos eventos em Guaratiba para Copacabana e aprovou a mudan�a. “Chevere [legal]. Imagino que pela chuva esteja tudo cheio de barro. Aqui � melhor, pois h� mais acesso tamb�m, e n�o precisaremos caminhar todos os 13 quil�metros ”, declarou. Ele est� hospedado com um grupo de sete venezuelanos em S�o Jo�o de Meriti, na Baixada Fluminense.
A cearence, Erivandra Marques, tamb�m n�o sabia da mudan�a, e gostou de n�o ter que ir a Guaratiba para a vig�lia. “Aqui, em Copacabana, j� conhecemos os caminhos, j� sabemos quanto tempo precisamos para chegar. Ent�o fica melhor para organizar o grupo. E ainda vamos economizar uma por��o de t�nis”, brincou.