Chamado de “pai” por Rangler Irineu, de 24 anos, o morador escolhido para falar em nome da comunidade, o papa Francisco ouviu um relato sobre o dif�cil dia a dia em uma favela carioca, durante a visita � comunidade da Varginha, na manh� dessa quinta-feira.
“Desde que foi anunciado que o senhor viria, nos deparamos com um vaiv�m de pessoas asfaltando, limpando, cuidando das cal�adas, com as ca�ambas de lixo bem distribu�das, tudo que n�o fazia parte do cotidiano dos moradores passou a acontecer. Esperamos que possa continuar dessa forma”, disse Irineu, de frente para o papa, com as costas voltadas para o p�blico de 6 mil pessoas.
Francisco teve ainda um encontro simb�lico. Caminhou at� a Congrega��o Rosa de Saron, da Assembleia de Deus, e cumprimentou o pastor Eliel Magalh�es, que abriu a igreja evang�lica para oferecer �gua e banheiros para os cat�licos. Juntos, rezaram o pai-nosso. “Ele rezou por mim, e eu orei por ele. H� diverg�ncia de cren�a, mas o que contribui para a vida do ser humano � ser sempre bom”, disse o pastor.
J� na igreja evang�lica Monte Si�o, o clima n�o foi t�o cordial. Um culto transmitido em alto falante duelava com bandas e o locutor da Jornada.