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Estado de Minas

Resid�ncia m�dica ser� em atendimento b�sico de sa�de


postado em 26/07/2013 09:31 / atualizado em 26/07/2013 14:28

Depois de dois dias de informa��es desencontradas, os minist�rios da Sa�de e da Educa��o concordaram nessa quinta-feira, 25, em uma f�rmula que dever� unir a transforma��o dos dois anos extras na forma��o m�dica em resid�ncia, ao mesmo tempo em que garante o trabalho dos rec�m-formados na aten��o b�sica e na urg�ncia e emerg�ncia. A proposta da comiss�o que estuda o assunto dever� tornar a resid�ncia obrigat�ria, ao mesmo tempo em que garante o trabalho do residente como m�dico generalista.

De acordo com o Minist�rio da Sa�de, o rec�m-formado poder� escolher a �rea em que quer fazer resid�ncia e imediatamente come�ar o programa. Mas, enquanto se prepara para atuar na �rea escolhida, trabalha no Sistema �nico de Sa�de como m�dico generalista. A amplia��o do programa nos moldes apresentados pelo governo faria com que os futuros residentes tivessem dupla atividade, estudando e trabalhando na �rea espec�fica e tamb�m prestando horas de servi�o nos atendimentos b�sicos e de emerg�ncia.

Em nota, os ministros Aloizio Mercadante, da Educa��o, e Alexandre Padilha, da Sa�de, dizem que “veem como iniciativa muito positiva o avan�o na constru��o da proposta para que os anos adicionais de forma��o no SUS sejam parte da resid�ncia m�dica, assegurando maior experi�ncia em servi�os de aten��o b�sica e de urg�ncia e emerg�ncia no SUS e aprofundando o conhecimento da realidade de sa�de”. A proposta est� sendo debatida por uma comiss�o formada por especialistas, diretores de escolas m�dicas e entidades de forma��o m�dica.

O aparente acordo foi feito um dia depois dos dois ministros mostrarem posi��es contradit�rias sobre essa mudan�a. Mercadante garantia que os dois anos seriam parte de um curso de resid�ncia regular. Para ele, os jovens poderiam atender na aten��o b�sica, “mas j� focada na �rea espec�fica da forma��o que o profissional ir� se desenvolver”. Padilha, ao sair de uma reuni�o sobre o assunto no Conselho Nacional de Educa��o, defendeu que a mudan�a poderia ser feita, mas seria concentrada em urg�ncia e emerg�ncia.

A avalia��o da Sa�de � que a ideia de focar o residente j� na sua �rea desde o in�cio tiraria o principal sentido da proposta do governo, a forma��o de um m�dico humanista, capaz de prevenir doen�as e ver o paciente como um todo.

Na nota, os ministros defendem que a o programa Mais M�dicos prev�, desde o in�cio, a amplia��o de vagas de resid�ncia para suprir as necessidades do SUS e fortalecer as chamadas especialidades b�sicas, como medicina da fam�lia, ginecologia, cl�nica m�dica, pediatria, psiquiatria e cirurgia geral. “A meta do Mais M�dicos para o Brasil � garantir oportunidade de Resid�ncia M�dica a todo m�dico que se forma no Brasil”, diz o texto.

Hoje, existem vagas de resid�ncia para apenas cerca de metade dos que se formam nas escolas de medicina, a maioria delas ligadas a institui��es p�blicas. A sele��o para os programas de resid�ncia costuma ser extremamente concorrida.

O projeto do Mais M�dicos, editado em forma de Medida Provis�ria, precisa ainda ser transformado em lei pelo Congresso. As mudan�as passar�o pelo avalia��o de deputados e senadores e podem ou n�o serem aceitas.

Balan�o

O Minist�rio da Sa�de informou que at� as 17h30 dessa quinta-feira, 25, j� haviam se inscrito no Mais M�dicos 18.545 profissionais. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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