As estudantes polonesas Kararyna Lalicla e Justyna Ambrozy, ambas de 19 anos, sa�ram de Crac�via, onde vivem, e vieram sozinhas para o Rio participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Elas dormiram na par�quia do bairro Paci�ncia e se inscreveram como volunt�rias para ajudar na organiza��o do evento. "Foi uma experi�ncia maravilhosa. As pessoas do Rio foram muito amig�veis e queremos retribuir na pr�xima Jornada, tamb�m como volunt�rias. Ficamos muito felizes em saber que a Crac�via foi a escolhida", disse Justyna.
As duas jovens j� haviam participado da JMJ em Madrid, mas consideraram que a do Rio foi melhor. "Os eventos culturais, como apresenta��o de bandas, orquestras, tudo isso estava melhor", contou Kataryna. Nem a l�ngua para elas foi um problema. "T�nhamos um r�dio que fazia a tradu��o simult�nea para o polon�s".
Perto das 13h35 deste domingo, praticamente todas as ruas da esta��o Cardeal Arcoverde do metr� estavam lotadas pelo p�blico que ainda deixava a praia de Copacabana e tentava voltar para casa. S� na Avenida Barata Ribeiro, onde fica o principal acesso � esta��o, as filas chegavam a ocupar dez quarteir�es.
Os jovens, no entanto, estavam animados e v�rios continuavam a cantar m�sicas religiosas. Alguns gritavam: "ah, vou para a Pol�nia!". "N�o adianta se estressar. � muita gente mesmo, todo mundo sabia que seria demorado", explicou o estudante Caio Pereira, de 16 anos.