(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Papa condena condena 'lobby gay' do Vaticano e rejeita ordena��o de mulheres


postado em 29/07/2013 08:46 / atualizado em 29/07/2013 10:26

A Igreja n�o pode julgar os gays por sua op��o sexual e nem marginaliz�-los. O alerta � do papa Francisco que, quebrando um verdadeiro tabu, deixa claro que estende sua m�o a esse segmento da sociedade. “Se uma pessoa � gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu pra julg�-lo”, declarou. “O catecismo da Igreja explica isso muito bem. Diz que eles n�o devem ser marginalizados por causa disso, mas devem ser integrados na sociedade”, insistiu.

As declara��es foram dadas em uma entrevista concedida pelo papa aos jornalistas que o acompanharam no avi�o, entre eles a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Na conversa, a garantia do argentino de que o Vaticano tem como papa uma “pessoas normal”, um “pecador” e que vive junto com os demais religiosos porque morar no Pal�cio Apost�lico o geraria problemas psicol�gicos.

Trinta minutos depois de o voo decolar do Rio, o papa deixou sua primeira classe e cumpriu uma promessa que havia feito no voo de ida de Roma ao Brasil: responderia perguntas dos jornalistas. Mas poucos imaginaram que a conversa duraria quase uma hora e meia.

Para o papa, o problema n�o � a exist�ncia do “lobby gay” dentro da Igreja, mas de qualquer lobby. “o problema n�o � ter essa tend�ncia. Devemos ser como irm�os. O problema � o lobby dessas tend�ncias de pessoas gananciosas, lobby pol�tico e tantos outros lobbies. Esse � o principal problema”, disse.

Pela primeira vez, Francisco ainda deixa claro que, para ele, abusos sexuais contra menores por parte de religiosos n�o s�o apenas pecados, mas crimes que devem ser julgados.

Mas se a posi��o sobre os gays e sobre o abuso sexual pode representar uma mudan�a, Francisco deixa claro que n�o haver� uma nova opini�o do Vaticano sobre a presen�a das mulheres na Igreja, sobre o aborto ou sobre o casamento homossexual.

O papa aproveitou a conversa para anunciar que vai exigir transpar�ncia e honestidade no Vaticano e garantiu que sua reforma vai continuar. “Esses esc�ndalos fazem muito mal”, disse.

Antes de responder �s perguntas, ele elogiou o “grande cora��o dos brasileiros”, disse que a viagem “fez bem para sua espiritualidade” e ainda disse que a organiza��o do evento foi excelente. “Parecia um cron�metro”..

Mulheres
Francisco tamb�m se manifestou a favor de um papel mais atuante das mulheres dentro da Igreja, mas rejeitou categoricamente a ordena��o delascomo sacerdotisas."N�o se pode imaginar uma Igreja sem mulheres ativas", disse o Papa, depois de lembrar que a entidade j� se pronunciou contra esta op��o: "Esta porta est� fechada"


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)