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Estado de Minas

C�mera de UPP n�o funcionava quando pedreiro desapareceu


postado em 30/07/2013 20:43 / atualizado em 30/07/2013 21:09

 As c�meras da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha pararam de funcionar no mesmo dia em que o pedreiro Amarildo de Souza foi levado para l� por policiais "para averigua��o", em 14 de julho. Desde ent�o, Amarildo est� desaparecido.

O relat�rio da empresa Emive, respons�vel pelas duas c�meras instaladas na UPP, que aponta o defeito nos equipamentos justamente no dia do sumi�o do pedreiro, foi obtido pelo RJTV, da Rede Globo. Das 80 c�meras da Emive instaladas na Rocinha, apenas as duas da sede da UPP apresentaram problemas.

No fim da tarde desta ter�a-feira, 30, PMs encontraram em um val�o da Rocinha um corpo em estado avan�ado de decomposi��o. "N�o � o Amarildo, o corpo � de uma mulher", disse a sobrinha do pedreiro, Michelle Lacerda. No in�cio da noite, a Pol�cia Civil confirmou a informa��o.

Est� prevista para esta quarta-feira, 31, a coleta de material gen�tico para exame de DNA de um dos filhos de Amarildo - o objetivo � verificar se marcas de sangue encontradas por peritos no banco traseiro de uma das viaturas da UPP da Rocinha � de Amarildo. Em nota, a Pol�cia Civil informou que as c�meras de seguran�a da Rocinha foram encaminhadas � per�cia e que os aparelhos de GPS das viaturas est�o sendo analisados. Tamb�m foram realizadas buscas na zona portu�ria. O delegado respons�vel pela investiga��o, Orlando Zaccone, dever� concluir nesta quarta um relat�rio sobre o caso, que ser� encaminhado para a Delegacia de Homic�dios.

Ap�s o sumi�o do pedreiro, os gritos de "Cad� o Amarildo" tornaram-se frequentes em manifesta��es realizadas no Rio contra o governador S�rgio Cabral Filho (PMDB). "A principal suspeita recai sobre os policiais da UPP. N�o temos at� o momento nenhuma novidade que mude o rumo da investiga��o. O que se tem clareza � que ele sumiu ap�s a interven��o dos policiais da UPP", disse o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que preside a Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio.

A fam�lia de Amarildo, pai de seis filhos, continua morando na Rocinha e organiza um protesto para quinta-feira, 1º de agosto.


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