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Estado de Minas

Procurador-geral de Justi�a determina prioridade para o caso Amarildo


postado em 31/07/2013 20:51

O procurador-geral de Justi�a do Rio de Janeiro, Marfan Vieira, determinou prioridade e aprofundamento na investiga��o sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo Dias de Souza. O oper�rio est� sumido desde o dia 14 de julho, quando foi conduzido da porta de sua casa, na Rocinha, para a sede da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) do bairro. Marfan recebeu hoje (31), na sede do Minist�rio P�blico (MP), um dos filhos do pedreiro, acompanhado pelo deputado estadual Geraldo Pudim (PR), que vai ingressar na Justi�a com pedido para que o estado garanta o sustento da fam�lia. O procurador-geral designou o promotor de Justi�a Homero das Neves Freitas para acompanhar o caso. Amanh� (1�) haver� uma reuni�o entre o promotor e o delegado Rivaldo Barbosa, titular da Delegacia de Homic�dios, para tratar das investiga��es. Dever� participar tamb�m Elizabete Gomes da Silva, esposa de Amarildo, e o subprocurador-geral de Justi�a de Direitos Humanos e Terceiro Setor, Ertulei Laureano. %u201CVivemos em um pa�s onde as viola��es aos direitos humanos s�o cr�nicas e precisamos reverter este quadro. Vamos tratar o caso Amarildo da mesma forma como tratamos todos os casos de viola��o dos direitos humanos, de forma muito s�ria e contundente%u201D, destacou Marfan. Ele n�o quis opinar sobre o que poderia ter acontecido: %u201CExistem duas vertentes. H� uma vers�o de que isso teria acontecido em decorr�ncia de uma a��o policial truculenta e outra de que isso teria ocorrido por a��o de traficantes. As duas vers�es ser�o consideradas e investigadas%u201D. O deputado Pudim disse que todas as evid�ncias apontam para uma participa��o policial no sumi�o do pedreiro. %u201CPelas conversas que tive com a fam�lia, ficou muito claro o desaparecimento dentro da UPP. � uma situa��o clara de que erraram a m�o. Hoje surgem na imprensa not�cias de conversas [captadas em grampos telef�nicos] que teriam ocorrido entre traficantes [falando da morte do pedreiro], mas, para mim, isso � uma fuma�a que est�o tentando jogar, para confundir a opini�o p�blica%u201D, disse o deputado. O filho de Amarildo, que pela manh� foi recolher material gen�tico para comparar com manchas de sangue encontradas em uma das viaturas da UPP, disse que n�o h� d�vidas do envolvimento policial na morte de seu pai. %u201CA certeza que n�s temos � que est� muito dif�cil de acreditar que meu pai est� vivo. Quem levou meu pai n�o foram traficantes, foram policiais. [Espero] que isso o que aconteceu com o meu pai n�o venha a acontecer com nenhuma outra fam�lia.%u201D Mais cedo, o secret�rio estadual de Seguran�a, Jos� Mariano Beltrame, disse que a investiga��o � prioridade do governo. %u201CO caso Amarildo, eu estou tratando disso pessoalmente. Estive ontem com o doutor Orlando Zacone [delegado da 15� Delegacia Policial]. O trabalho est� sendo dirigido hoje para a Delegacia de Homic�dios, que � uma delegacia com uma estrutura muito maior.%u201D


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