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Estado de Minas

Protesto em S�o Paulo termina com 18 pessoas presas


postado em 02/08/2013 09:13 / atualizado em 02/08/2013 10:09

Policiais agridem manifestantes em São Paulo, atuação da PM foi alvo de crítica (foto: REUTERS/Nacho Doce)
Policiais agridem manifestantes em S�o Paulo, atua��o da PM foi alvo de cr�tica (foto: REUTERS/Nacho Doce)

Cerca de 400 manifestantes fizeram uma passeata tensa pelo centro de S�o Paulo, na noite dessa quinta-feira, 1. O grupo tentou depredar uma farm�cia na Avenida Paulista, mas as portas j� haviam sido fechadas, justamente para prevenir danos durante o protesto. Dezoito pessoas foram detidas e uma mulher, ferida, ap�s ser atingida por um PM com um cassetete na Avenida Brigadeiro Lu�s Ant�nio. Lanchonetes e at� uma viatura da Pol�cia Civil foram pichadas.

Ap�s os dois �ltimos protestos, na ter�a, 30, e na sexta-feira, 26, terminarem com um rastro de ag�ncias banc�rias depredadas, os PMs decidiram fazer cord�es de isolamento na frente dos bancos. O protesto teve a participa��o dos anarquistas do grupo Black Blocs. O policiamento refor�ado n�o conseguiu impedir que alguns manifestantes jogassem pedras na farm�cia Onofre, na esquina da Paulista com a Rua Bela Cintra.

Os suspeitos foram detidos depois da tentativa de vandalismo e podem ser soltos ainda nesta sexta, 2. Um deles foi acusado de tentar invadir o local e outro teria agredido um policial, segundo o major da PM Genivaldo Ant�nio. Dos detidos, a pol�cia divulgou o primeiro nome de tr�s: Vin�cius, Igor e Cleiton. No grupo tamb�m est� um adolescente. Uma mulher chegou a ser arrastada at� um cambur�o. Na confus�o, os dois sentidos da Avenida Paulista chegaram a ser bloqueados. A via s� foi completamente liberada �s 21h45.

Quando as pris�es come�aram, a maior parte dos manifestantes cercou as viaturas e hostilizou os policiais, exigindo a libera��o dos suspeitos, mas sem sucesso. Os detidos foram levados para o 78.º DP (Jardins) e a maior parte do grupo que participava do protesto decidiu seguir at� a delegacia, na Rua Estados Unidos. At� as 23h30, cerca de 30 manifestantes ainda protestavam na frente do 78.º DP. Com o impasse na frente da delegacia, o grupo pichou “Fora PM” em um carro da Pol�cia Civil.

Hostilizados

Durante todo o protesto, as palavras de ordem eram contra a pol�cia (“PM assassina, chega de chacina”) e os governos estaduais do Rio e de S�o Paulo. A pergunta “Cad� Amarildo?”, que questiona o desaparecimento do pedreiro carioca estava estampado em faixas e entoado em gritos de guerra.

Na concentra��o do protesto, na frente da Prefeitura, por volta das 18h, um dos manifestantes abordava pedestres e perguntava: “Sabe quem � Amarildo?” Se a pessoa n�o sabia, vinha a explica��o: “Ele � um pedreiro que desapareceu no Rio, depois de ser abordado pela pol�cia na Rocinha. Ajuda a gente a divulgar essa hist�ria...”

Com medo de vandalismo, muitos comerciantes fecharam as portas. Antes de a marcha sair do Executivo paulistano, o major Ant�nio havia conversado com representantes do protesto e pedido para que n�o houvesse depreda��o. Caso contr�rio, avisou, seria necess�rio o uso da for�a.

Al�m da pol�cia, alguns rep�rteres foram hostilizados durante o protesto. “Eles me deram uma canelada, mas est� tudo bem”, disse o jornalista F�bio Pannunzio, da TV Bandeirantes. Bruno Torturra, da M�dia Ninja, foi alvo de cr�ticas e acusa��es de liga��o com o PT.

O protesto seguiu na dire��o da Paulista pela Avenida Brigadeiro Lu�s Ant�nio, onde come�ou uma correria de alguns manifestantes. Um policial militar tentou parar o grupo e atingiu com um cassetete uma das mulheres. Ela teve um corte no superc�lio, que sangrou. Os participantes do protesto ent�o reclamaram com PMs, que usaram cassetetes mais uma vez. Os manifestantes seguiram ent�o pela Avenida Paulista, fecharam o sentido Consola��o e atacaram a farm�cia. (Colaborou Fernando Otto).


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