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Estado de Minas

Ca�a Mirage da FAB para de voar em dezembro

Governo ainda n�o apresentou proposta para substituir as aeronaves


postado em 05/08/2013 09:51

A For�a A�rea vai desativar a sua frota de ca�as de intercepta��o, os Mirage-2000 C/B, � meia-noite de 31 de dezembro. O lote, que equipa o 1.º Grupo de Defesa A�rea, da Base de An�polis, a 140 km de Bras�lia, chegou ao fim de sua capacidade de opera��o. A vida �til do grupo, a rigor, foi alongada em dois anos por meio de um programa log�stico que superou o limite previsto inicialmente at� 2011 pelo fabricante, a Dassault Aviation. O esgotamento � total. As aeronaves n�o apresentam condi��es sequer para serem negociadas no mercado internacional.

A FAB ainda n�o tem um plano fechado para evitar que a unidade de defesa da capital federal e de mais 1,5 milh�o de quil�metros quadrados do territ�rio nacional continue ativa. A solu��o mais vi�vel � a de promover o deslocamento de um certo n�mero, de 6 a 12, dos ca�as F-5M, rejuvenescidos pela Embraer, e que comp�em a espinha dorsal da avia��o de combate. A For�a utiliza 46 deles e encomendou a revitaliza��o de outros 11, adquiridos, usados, na Jord�nia. Todos foram fabricados h� 35 anos em m�dia, pela americana Northrop Corporation. Outra possibilidade que, todavia n�o agrada o Alto Comando, � a incorpora��o de outros avi�es de segunda m�o, o caso do conjunto descontinuado.

Os Mirage foram comprados pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em 2005 por US$ 80 milh�es, na Fran�a. Usados, deveriam servir de recurso provis�rio, at� a chegada das aeronaves avan�adas previstas na escolha F-X2, destinada ao reequipamento da avia��o de combate. Todavia, o processo, que dura 17 anos e est� na segunda gera��o, ainda n�o foi resolvido.

O valor do contrato do F-X2, para a compra de 36 supers�nicos, suprimentos, simuladores, e sobretudo de amplo pacote de transfer�ncia de tecnologia, deve ficar entre US$ 4,5 bilh�es e US$ 6,4 bilh�es financiados. H� tr�s finalistas: o Gripen NG, sueco, da Saab, o Rafale, franc�s, da Dassault, e o Super Hornet F-18, da americana Boeing.

A delibera��o foi transferida, em 2002, de Fernando Henrique para Luiz In�cio Lula da Silva que, em 2010, repassou a tarefa para Dilma Rousseff. A presidente adiou o an�ncio por duas vezes. Celso Amorim, ministro da Defesa, tem dito que a op��o ser� conhecida at� dezembro. Em �pocas diferentes, os tr�s concorrentes foram cotados como eventuais favoritos. A aposentadoria dos 12 Mirage-2000 deve ser marcada apenas por uma breve solenidade.

Miss�o


Em An�polis, a miss�o do seleto time de oficiais, cujo treinamento custa ao final cerca de US$ 3 milh�es, exige pronta resposta. A sirene dispara e em cinco minutos um piloto acelera pela pista de 3 mil metros a bordo do ca�a cinzento. O ca�ador a bordo s� recebe os dados da miss�o quando voando, com a turbina Snecma trovejando sobre o planalto goiano.

Localizado e identificado o alvo, um avi�o desconhecido sem rota registrada, o militar volta � base em pouco mais de 20 minutos. O clima na reservada instala��o � o de tempo de guerra. A miss�o � defender o centro do poder, Bras�lia. No abrigo do alerta, um ou dois Jaguares F-2000, o nome de c�digo dos Mirage-2000, est�o sempre armados e abastecidos. As constru��es ficam pr�ximas da pista, para permitir decolagem r�pida e o suficiente espa�adas para escapar das bombas de um ataque.

N�o h� portas

O avi�o deve sair sem dificuldades. A miss�o � sempre de urg�ncia. Com dois m�sseis e os canh�es Defa de 30mm, ele voa a 2,2 mil km por hora e cobre 1,4 mil quil�metros. S�o feitas at� 8 decolagens por dia. Quase sempre opera��es dedicadas ao treinamento dos cerca dos 30 combatentes titulares dos quadros do GDA. Mas h� lan�amentos reais, de identifica��o de aeronave clandestina, sem plano de voo e em atitude hostil.


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