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Estado de Minas

Ao menos 50 ocupam Museu do �ndio, no Rio


postado em 06/08/2013 01:43 / atualizado em 06/08/2013 07:43

Um grupo de aproximadamente 50 �ndios e simpatizantes invadiu e ocupou novamente, por volta das 17 horas desta segunda-feira, 5, o antigo Museu do �ndio, nas imedia��es do est�dio do Maracan�, na zona norte do Rio. Segundo a PM, oito pessoas (quatro �ndios e quatro apoiadores da causa) chegaram ao local, que estava vazio e sem policiamento, e se instalaram ali. Os demais ocupantes entraram depois.

O grupo quer que os �ndios sejam autorizados pelo governo do Estado a morar no im�vel, chamado de Aldeia Maracan� pelos manifestantes. A PM foi acionada e chegou a cercar o pr�dio e negociar a sa�da dos invasores, mas a secret�ria estadual de Cultura, Adriana Rattes, foi ao museu e se reuniu com os ativistas.

A secret�ria ordenou que a PM se retirasse e autorizou os manifestantes a permanecer no pr�dio at� esta ter�a-feira, 6, quando haver� uma reuni�o para discutir quem vai gerir o im�vel. Segundo o projeto inicial do complexo esportivo do Maracan�, o pr�dio seria derrubado para dar lugar a um estacionamento.

Com as primeiras manifesta��es, o governo do Estado decidiu manter e reformar o im�vel para transform�-lo em museu ol�mpico. Como as cr�ticas continuaram, o governo decidiu adapt�-lo para funcionar como um centro cultural ind�gena. A secret�ria avisou nesta segunda-feira aos invasores que a hip�tese de o pr�dio servir como moradia est� descartada.

O governo pretende que a administra��o do centro ind�gena seja atribu�da a alguma institui��o p�blica ou entidade, mas os �ndios defendem que algumas etnias fiquem respons�veis pelo local. O encontro de hoje vai reunir Adriana Rattes, outros representantes do governo estadual e l�deres de 18 etnias ind�genas.

Em outubro de 2012 o governo do Estado anunciou a inten��o de demolir o antigo Museu do �ndio, que estava ocupado por um grupo de ind�genas. Eles se recusaram a sair e foram retirados em mar�o deste ano, em uma opera��o truculenta em que a PM foi muito criticada. Depois disso houve v�rias tentativas de reocupa��o do pr�dio.


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