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Estado de Minas

Per�cia localiza tr�s armas e luvas na casa onde menino teria matado a fam�lia

Segundo delegado, descoberta "refor�a a ideia de que n�o houve ningu�m de fora"


postado em 07/08/2013 15:42 / atualizado em 07/08/2013 16:14

Marcelo teria matado pais, avó e tia-avó(foto: Arquivo Pessoal/Reprodução)
Marcelo teria matado pais, av� e tia-av� (foto: Arquivo Pessoal/Reprodu��o)
Uma per�cia complementar realizada na casa da fam�lia de policiais militares mortos na Vila Brasil�ndia, na Zona Norte de S�o Paulo, refor�ou a linha de investiga��o que coloca o garoto Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, como principal suspeito da chacina. Em novos trabalhos, realizados na noite dessa ter�a-feira, a Pol�cia Militar encontrou mais tr�s armas e um par de luvas na casa.

De acordo com o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP), o fato das armas terem sido deixadas na casa mostra que n�o houve roubo �s v�timas e, portanto, "refor�a a ideia de que n�o houve ningu�m de fora". Ainda de acordo com Franco, as luvas podem explicar "o porqu� de n�o ter sido encontrada p�lvora nas m�os do menino".

Melhor amigo � a principal testemunha

Segundo o delegado, apesar do material encontrado na per�cia, a principal chave para entender a chacina � o depoimento do melhor amigo de Marcelo, um jovem de 13 anos que estudava na mesma classe que ele e teve a identidade preservada. De acordo com a testemunha, o amigo havia dito que tinha o desejo de fugir de casa e ser matador de aluguel. Ele teria repetido diversas vezes que planejava matar os pais durante a noite e morar em um lugar desconhecido.

A cena do crime em S�o Paulo

De acordo com a Pol�cia Civil, a cena do crime traz o sargento da Rota e pai de Marcelo, Luis Marcelo Pesseghini, de 40 anos, morto de bru�os, enquanto dormia; a m�e, cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, morta de joelhos com a cabe�a pra frente; enquanto a av� do garoto, Benedita de Oliveira Bovo, e a tia do casal, Bernadete Oliveira da Silva, tamb�m estavam em posi��o de quem estava dormindo.

Marcelo estava ca�do em cima da arma que provocou as mortes. Al�m disso, ele segurava a arma com a m�o esquerda. Apesar de um parente afirmar que ele era destro, o delegado Itagiba disse que, ap�s ouvir as testemunhas, confirmou que o adolescente era canhoto.

Sepultamento da família aconteceu em cerimônia fechada em Rio Claro, em SP(foto: ADRIANO LIMA/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADAO CONTEUDO)
Sepultamento da fam�lia aconteceu em cerim�nia fechada em Rio Claro, em SP (foto: ADRIANO LIMA/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADAO CONTEUDO)

V�deo mostra menino no caminho da escola

Imagens de c�meras nas ruas pr�ximas � escola onde Marcelo estudava ajudaram os policiais a compreender o que pode ter ocorrido entre a noite de domingo, 4, e a tarde de segunda-feira, 5, per�odo em que ocorreu a trag�dia.

O filho de Bernardete, a tia-av� do menino, foi o �ltimo a falar com a fam�lia antes do crime. Ele assistiu � televis�o com a m�e, por volta das 21 horas de domingo, e foi embora sem perceber nada diferente. Perto da 1h15 de segunda-feira, o carro da m�e de Marcelo, o Corsa Classic, encosta em uma rua pr�xima � escola. O garoto sai do ve�culo s� perto das 6h30, pouco antes de ir para a aula. Est� com a mochila onde a pol�cia encontrou o rev�lver 32.

Ao sair da aula, perto das 12h30, Marcelo pegou carona com o pai de seu melhor amigo. Disse que sua m�e estava trabalhando na vizinhan�a e, por isso, deixou o carro l�. Ainda pediu para pegar um objeto dentro do carro que havia ficado estacionado.

O pai de seu amigo o deixou na frente de casa. Marcelo pediu para ele n�o buzinar e disse que seu pai deveria estar dormindo. "Acreditamos que o crime aconteceu entre 22 horas de domingo e 1 hora de segunda-feira. Marcelo ficou no carro e depois foi assistir � aula. Ao que tudo indica, pegou o rev�lver no carro da m�e e, depois, se matou", explica o comandante-geral da Pol�cia Militar, Benedito Roberto Meira, que esteve no local do crime na segunda-feira. As chaves do carro foram encontradas no bolso de Marcelo, que estava com o dedo no gatilho, de acordo com a per�cia.


Veja o v�deo que mostra o garoto indo para a escola:

 
*Com ag�ncias


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