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Estado de Minas

Pol�cia informa que traficante disse ter matado Amarildo para 'p�r culpa na PM'

Grava��o teria ocorrido depois que criminoso ligou para agente infiltrado para relatar assassinato


postado em 09/08/2013 08:31 / atualizado em 09/08/2013 09:02

Quatro dias ap�s o sumi�o de Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, o traficante Thiago da Silva Mendes Neris, o Catatau, de 24 anos, assumiu a autoria do assassinato do pedreiro em uma liga��o telef�nica para o celular de um policial da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, que trabalhava “infiltrado” na quadrilha com autoriza��o judicial. A confiss�o foi gravada, uma vez que o celular do policial estava grampeado.


O di�logo ocorreu na noite de 18 de julho, um dia ap�s a realiza��o da Opera��o Paz Armada, resultado de uma investiga��o conjunta da 15.ª DP (G�vea) e da UPP Rocinha, que levou � pris�o 33 acusados de envolvimento com o tr�fico na favela. Catatau teve pris�o tempor�ria decretada pela Justi�a, mas permanece foragido.

O delegado Ruchester Marreiros, que era adjunto da 15.ª DP (G�vea) e presidiu o inqu�rito, disse nesta quinta-feira, 08, que o traficante ligou para o celular do PM infiltrado, mas quem atendeu foi outro policial. Naquela altura, Catatau j� tinha descoberto que seu interlocutor fingia estar � servi�o do tr�fico. A reportagem n�o teve acesso � grava��o, que j� foi encaminhada ao Minist�rio P�blico. Mas, segundo o delegado, Catatau diz na conversa que “tombou (matou) o Boi (apelido que seria de Amarildo) para colocar a culpa na PM”. Para disfar�ar, o policial que atendeu a liga��o diz que seu colega “estava preso porque era safado que nem ele (Catatau)”.

Discord�ncia
Na segunda-feira, 05, Marreiros entregou o relat�rio do inqu�rito da Opera��o Paz Armada ao delegado Orlando Zaccone, titular da 15.ª DP. No documento, Marreiros pediu a pris�o preventiva da mulher de Amarildo, Elisabete, por, segundo ele, auxiliar o tr�fico. Marreiros escreveu ainda que s� n�o pediu a pris�o de Amarildo porque ele, provavelmente, est� morto. Zaccone, por sua vez, discordou e tirou do relat�rio entregue ao MP o pedido de pris�o de Bete.


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