Secretaria vai apurar fala de coronel sobre morte de PMs

O secret�rio da Seguran�a P�blica do Estado de S�o Paulo, Fernando Grella Vieira, disse nesta sexta-feira, 09, que vai instaurar um procedimento administrativo para apurar as declara��es dadas na imprensa pelo coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalh�o da Pol�cia Militar. Na quarta-feira, 07, Dimas disse que a cabo da PM Andr�ia Regina Bovo Pesseghini, morta na segunda-feira na zona norte de S�o Paulo com o marido (sargento da PM), o filho, a tia e a m�e, havia feito den�ncias sobre o envolvimento de policiais com roubo a caixa eletr�nico.

“N�s n�o t�nhamos conhecimento do fato que ele falou. A Corregedoria n�o tinha essa den�ncia. O Comando Geral n�o tinha essa den�ncia e, ao que consta, ele tamb�m n�o tinha essa not�cia”, disse Grella. “Ele vai ter que se explicar por que ele falou. Foi instaurado um procedimento, a nosso pedido, no Comando Geral para que esse fato seja apurado. J� que ele falou, ele tem de explicar.”

Sobre a investiga��o, o secret�rio afirmou que as apura��es est�o abertas para informa��es que levem a diferentes hip�teses. “Todos os dados e informa��es est�o sendo checados. Nenhuma linha de investiga��o est� sendo exclu�da, mas, at� agora, esse tr�gico evento vem se confirmando na linha de homic�dio seguido de suic�dio.”

A principal suspeita da pol�cia � de que Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, matou a m�e, o pai, Luiz Marcelo Pesseghini, a tia-av�, Bernardete Oliveira da Silva e a av�, Benedita Oliveira da Silva. Depois, cometeu suic�dio.

Quatro pessoas foram ouvidas nesta sexta-feira: duas professoras da escola onde Marcelo estudava e dois filhos de Bernardete. “Durante o dia de ontem, n�o houve nenhuma declara��o que mude a linha das investiga��es”, afirmou o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP), respons�vel por conduzir o inqu�rito.

Na quinta-feira, 08, um soldado da PM amigo da fam�lia disse aos investigadores que o pai do garoto, Luiz Marcelo Pesseghini, havia ensinado o filho atirar. Segundo o soldado, ele levava o filho em um estande de tiros em Pedreira, na zona sul de S�o Paulo. A m�e tamb�m havia ensinado o menino a dirigir. Ontem tamb�m esteve no DHPP o promotor criminal Norberto J�ia, designado para acompanhar as investiga��es policiais.