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Estado de Minas

Na ressaca da manifesta��o, resta sujeira e depreda��o


postado em 13/08/2013 15:01 / atualizado em 13/08/2013 17:16

O bairro de Laranjeiras, na zona Sul do Rio de Janeiro, amanheceu nesta ter�a-feira, 13, com ag�ncias banc�rias, orelh�es, pontos de �nibus, postes de sinaliza��o e lixeira quebrados, ap�s manifesta��o que reuniu cerca de 300 pessoas na noite de segunda-feira, 12.

O protesto come�ou na Candel�ria, no Centro, e seguiu at� o Pal�cio Guanabara, sede do governo do Estado, sem tumulto. A confus�o come�ou depois de uma reuni�o entre professores e o vice-governador, Luiz Fernando Pez�o. O grupo quis ocupar o Pal�cio e foi expulso por policiais. Do lado de fora houve confronto com a pol�cia, que usou bombas de g�s lacrimog�neo para dispersar manifestantes que derrubaram as grades de prote��o. A depreda��o come�ou depois que o grupo deixou a entrada do Pal�cio. Algumas pessoas fizeram barricadas de fogo na rua Pinheiro Machado, que ficou fechada por cerca de quatro horas.

Uma ag�ncia do banco Ita� na rua das Laranjeiras teve a porta de vidro quebrada. Uma vidra�a de um posto de gasolina na rua Ipiranga tamb�m foi destru�da e v�ndalos tentaram arrombar uma banca de jornal na rua Pinheiro Machado, mas foram impedidos por moradores. A banca, no entanto, foi bastante depredada. "Cheguei em casa e vi na televis�o que ela estava sendo destru�da", comentou Luiz Carlos Fernandes, dono do com�rcio. "Vou gastar uns R$ 4 mil para consertar o ar-condicionado e R$ 7 mil s� no painel de propaganda. E o governador n�o vai pagar para mim."

Por volta das 10 horas, Jos� Carlos, porteiro de um pr�dio na rua das Laranjeiras, limpava os cacos de vidro de um ponto de �nibus, que foi quebrado a pontap�s. Ele fazia o servi�o desde �s 3h da manh�. "N�o � minha obriga��o, mas fa�o isso para ningu�m se machucar."

A advogada pensionista Iara Coimbra viu, da janela do seu apartamento, um grupo de mais de dez pessoas mascaradas depredando o ponto e um orelh�o ao lado. Ela chegou a chamar os v�ndalos de "bandidinhos" e pediu para que tirassem as m�scaras. "Um deles at� tirou", disse.

Funcion�rios de uma farm�cia na rua das Laranjeiras contam que, �s 20h, policiais deram ordens para que o com�rcio fechasse as portas. Gerente de uma casa de ra��o na rua Ipiranga, Manoel Faria acha que as manifesta��es s�o 'excelentes': "Protesto tem que ter todo dia, mas vandalismo n�o." A vendedora ambulante Maria Pereira trabalha ao lado da ag�ncia banc�ria depredada e contou que os camel�s t�m medo das manifesta��es e que estas atrapalham suas vendas. "Quando vejo que vai ter ato em Laranjeiras, eu nem venho. Acho esses protestos uma palha�ada. O S�rgio Cabral � um �timo governador, fez um bom trabalho pacificando as favelas, o que queriam mais?", questiona.

Segundo a Pol�cia Civil, um homem foi detido e encaminhado a 9ª DP (Catete), por jogar pedras em policiais militares. Ele foi autuado por perigo � vida ou sa�de de outrem e liberado. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). O indiciado vai responder em liberdade.

As Secretarias Municipal e Estadual de Sa�de n�o t�m registros de feridos durante o protesto. O Corpo de Bombeiros, no entanto, atendeu um homem de 41 anos que ficou ferido por estilha�os de uma bomba de efeito moral. Ele foi encaminhado ao Hospital Souza Aguiar. Al�m disso, quatro policiais fizeram registro por les�o corporal provocada por pedradas.


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