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Estado de Minas

Pol�cia quer perfil de casal de PMs mortos em chacina

Investiga��o pretende detalhar a rela��o do garoto apontado como autor do crime com os pais


postado em 14/08/2013 08:25 / atualizado em 14/08/2013 08:39

A Pol�cia Civil pretende tra�ar um perfil do casal de policiais militares mortos a tiros em uma chacina com cinco membros da mesma fam�lia na Brasil�ndia, zona norte de S�o Paulo, na semana passada. A inten��o � analisar a conviv�ncia entre o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Lu�s Marcelo Pesseghini e a cabo Andr�ia Pesseghini, al�m rela��o dos dois com filho, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, o principal suspeito dos crimes at� o momento.

Apesar de o garoto ser apontado como o autor do crime, nenhuma hip�tese de investiga��o foi descartada, como vingan�a ou crime passional. Desde o in�cio do inqu�rito, a tese era de que, na madrugada do dia 05, o garoto matou a tiros o pai, a m�e, a av� e uma tia-av�. Depois, dirigiu at� perto da escola onde estudava, esperou o dia amanhecer e assistiu � aula normalmente. Quando voltou para casa, teria cometido suic�dio. A arma do crime foi encontrada na sua m�o.

Agora, a pol�cia quer ampliar as linhas de investiga��o e focar na personalidade do casal de PMs, o que inclui ouvir colegas de trabalho e amigos civis. O Instituto de Criminal�stica vai fazer um laudo das liga��es dos celulares dos pais de Marcelo e do restante da fam�lia. Um computador e um tablet apreendido na casa ser�o analisados.

At� esta ter�a-feira, 13, j� haviam sido ouvidas 27 testemunhas. Sandra Feitosa, prima da cabo morta, acompanhou a m�e, tia da v�tima, para ser ouvida no Departamento de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP). Sandra disse que sua m�e foi convocada para dizer como os demais familiares ficaram sabendo da chacina. “A gente n�o consegue acreditar. N�o vejo como uma crian�a pode ter feito isso, um jovem”, afirmou na sa�da do DHPP.

A pol�cia tamb�m tomou o depoimento na tarde desta ter�a de uma diretora do Col�gio Stella Rodrigues, onde Marcelo estudava, e de um colega de classe do garoto. Segundo o delegado do caso, Itagiba Franco, as duas testemunhas compareceram ao DHPP por volta das 14h. Eles foram ouvidos at� as 20h.

Segundo Franco, a pol�cia ainda dever� procurar uma vizinha da fam�lia que disse ter visto duas pessoas - entre elas um PM fardado - na resid�ncia na tarde em que os crimes foram descobertos.

O n�mero de testemunhas pode crescer ainda mais, uma vez que o DHPP dever� chamar todos os cerca de 30 policiais que estiveram na cena do crime logo ap�s a chacina. Para a pol�cia, h� sinais de que o local n�o foi preservado corretamente antes da chegada da equipe do IC.

Corpos

Uma das mais importantes provas para desvendar como aconteceram as cinco mortes � o laudo do exame nos corpos das v�timas. A pol�cia j� p�s em xeque um ind�cio de que haveria uma diferen�a de 10 horas entre o assassinato do pai e da m�e.

A diverg�ncia no resultado da per�cia nos corpos, segundo as investiga��es, poderia ter sido causada pela sequ�ncia de exames entre as v�timas - o pai teria sido analisado primeiro, em um intervalo de 10 horas em rela��o � m�e.


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