(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pol�cia vai reconstituir percurso de Amarildo at� a UPP da Rocinha, no Rio de Janeiro

O ajudante de pedreiro desapareceu em 14 de julho, quando foi levado por militares. Advogado defende tese de que homem foi morto dentro da unidade policial


postado em 17/08/2013 14:12 / atualizado em 17/08/2013 14:28

A Divis�o de Homic�dios da Pol�cia Civil realizar�, no in�cio da semana, a reconstitui��o dos passos de Amarildo de Souza, de 47 anos, desaparecido desde 14 de julho quando foi levado para a sede da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na G�vea, Rio de Janeiro. A equipe simular� desde a hora em que ele foi retirado de casa, na Rua Dois, e levado para a subsede da UPP e, de l�, transferido para a sede da Unidade de Pol�cia Pacificadora, na parte alta da Rocinha, sem nunca mais ter sido visto.

O advogado Jo�o Tancredo, que defende a fam�lia do ajudante de pedreiro entrou, nesta semana, na Justi�a, com pedido de indeniza��o ao Estado pelo desaparecimento da v�tima. "Embora o corpo n�o tenha aparecido, todos n�s sabemos, parece bastante �bvio, que Amarildo foi morto dentro da unidade policial n�o temos mais d�vida disso, e a fam�lia tem certeza e de l� retiraram seu corpo", disse.

Segundo o advogado, Amarildo de Souza foi morto dentro da sede da UPP da Rocinha e n�o existe nenhuma outra prova de que a v�tima saiu de l� andando. Jo�o Tancredo disse que tem duas c�meras que est�o posicionadas entre 10 e 20 metros da sede da UPP e estavam desligadas. "Mas tinham outras duas mais abaixo da UPP, tanto que filmaram o ve�culo policial entrando na unidade e uma outra na escadaria, que seriam os dois locais por onde Amarildo poderia ter sa�do, n�o tem outra sa�da", defendeu.

O advogado diz que conversou com o titular da Divis�o de Homic�dios, delegado Rivaldo Barbosa, se haveria a hip�tese de Amarildo ter sido morto pelo tr�fico de drogas e seu corpo queimado em pneus que os traficantes chamam de "micro-ondas". Jo�o Tancredo acrescentou que o policial disse que "com as buscas nada foi localizado na comunidade".

Segundo Tancredo, a fam�lia reivindica dano material com o pagamento de uma pens�o mensal, at� a sobrevida de Amarildo, de mais 35 anos, com pagamento mensal at� os 82 anos de idade. Al�m disso, o advogado requer, tamb�m, tratamento psicol�gico para a fam�lia. "Ningu�m passa por um trauma desses e continua sadio. Podem dizer que eles s�o pobres e est�o acostumados �s adversidades da vida. Isso n�o � verdade. Pobre tamb�m tem direito a tratamento”.

A outra parte da indeniza��o refere-se ao dano moral e consiste no pagamento de indeniza��o pelo sofrimento causado pela perda prematura de Amarildo. "Esse valor n�o � um pedido certinho. Na verdade, voc� indica ao juiz o que aconteceu e o magistrado vai arbitrar, considerando a gravidade do caso, a vida humana e a capacidade econ�mica, que � o que a fam�lia pretende, uma indeniza��o justa pela morte de Amarildo", disse Tancredo.

 

Com Ag�ncia Brasil


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)