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Estado de Minas

No Rio, professores n�o chegam a acordo com governo


postado em 19/08/2013 18:55 / atualizado em 19/08/2013 19:29

Sem acordo ap�s nova rodada de negocia��es com a Secretaria de Estado de Educa��o, cerca de 100 professores fizeram, nesta segunda-feira, 19, protesto no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro pr�ximo ao pr�dio onde reside o governador S�rgio Cabral (PMDB). Usando narizes de palha�o e portando apitos, os manifestantes criticaram a pol�tica de educa��o e cultura do Estado. Muitos motoristas que passaram pelo local acabaram buzinando em sinal de apoio aos professores, que est�o em greve desde o dia 8 de agosto. A Avenida Delfim Moreira foi fechada por 50 minutos, mas n�o houve repress�o policial.

Pela manh�, uma comiss�o do Sindicado Estadual dos Profissionais de Educa��o se reuniu com o secret�rio de Educa��o, Wilson Risolia. O secret�rio manteve a determina��o de registrar como falta n�o justificada a aus�ncia dos professores grevistas e n�o aceitou reabrir as negocia��es por reajuste salarial (o governo aumentou em 8% o piso dos professores em junho, que est� em R$ 1.080, mas a categoria pede reajuste de 16%).

O secret�rio, no entanto, aceitou discutir uma das principais reivindica��es dos grevistas: a garantia de que o professor com uma matr�cula trabalhe em apenas uma escola em vez de dar aulas em outras institui��es para cumprir a carga hor�ria. Uma nova reuni�o foi marcada para a sexta-feira, 23. "� fundamental para o processo pedag�gico que o professor tenha v�nculo com a escola. E o que temos hoje s�o casos de professores que chegam a dar aula em sete, oito escolas", afirmou a coordenadora-geral do Sepe, Marta Moraes.

C�mara


As pautas de vota��o da C�mara de Vereadores do Rio est�o paradas h� pelo menos uma semana. O prazo coincide com a ocupa��o da casa por manifestantes, mas, segundo parlamentares de oposi��o ao prefeito, Eduardo Paes, a explica��o para a interrup��o dos trabalhos � a falta de qu�rum no plen�rio. Cento e vinte projetos deixaram de ser votados.

Para o vereador Reimont (PT), dissidente da base aliada, h� uma mobiliza��o interna da casa para que as reuni�es deixem de acontecer. "Na semana passada �ramos v�rios os inscritos. Eu era o pr�ximo a falar. De repente voc� v� todo mundo saindo, escapulindo como �gua saindo de uma vasilha furada. E algu�m vai e pede verifica��o de qu�rum. A� se constata que tem treze, quatorze vereadores na casa e a sess�o cai. � receio dessa cobran�a que a sociedade tem feito. Portanto, uma articula��o interna para desmobilizar o trabalho", acredita.

O vereador da base governista e presidente da CPI dos �nibus, Chiquinho Braz�o, nega qualquer tipo de manobra. "Os manifestantes est�o atrapalhando o bom funcionamento da casa, impedindo a entrada de vereadores. Espero que o clima de normalidade seja estabelecido o mais r�pido poss�vel", disse.


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