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Estado de Minas

Trio que queimou morador de rua em Bras�lia n�o mostra arrependimento

Segundo dois delegados que interrogaram os adolescentes respons�veis pela morte, trio n�o teria esbo�ado arrependimento pela a��o


postado em 21/08/2013 07:58 / atualizado em 21/08/2013 08:01

Dois adolescentes e um jovem que completou recentemente a maioridade s�o apontados como respons�veis pela morte de um morador de rua, no Guar�. O crime ocorreu h� 20 dias e foi esclarecido com a pris�o de Wesley Lima da Silva, 18 anos. Uma menina de 17 anos, filha de um policial federal, e um garoto de 15 haviam sido apreendidos menos de uma semana ap�s o crime. Eles confessaram ter queimado vivo Edvan Lima da Silva, 49 anos, enquanto ele dormia na pra�a da QE 18. O trio, de classe m�dia, � morador da cidade e agiu com crueldade, segundo a pol�cia. O enredo remete ao caso do �ndio Galdino, incendiado h� 16 anos.

Amigos de inf�ncia, Wesley e os adolescentes se encontraram na madrugada do dia 1º deste m�s e, de acordo com as investiga��es, fizeram uso de maconha e beberam vinho — o mais velho ainda teria usado LSD. �s 4h34, chegaram a p� em posto de combust�vel do Guar� e compraram um litro de gasolina. As imagens do com�rcio, entregues � pol�cia, mostram Wesley pagando pelo inflam�vel. O trio deixou o local �s 4h38. Na sequ�ncia, eles seguem para a pra�a da QE 18, onde Edvan Lima e tr�s mendigos dormiam atr�s de um quiosque de madeira. A apura��o aponta a garota como mentora da barb�rie. Ela alegou ter sido v�tima de uma tentativa de assalto praticada pelas v�timas e, por isso, queria se vingar, de acordo com a investiga��o conduzida pela 4ª Delegacia de Pol�cia (Guar�).

A adolescente confessou ter derramado o combust�vel nas v�timas, �s 4h50. Um palito de f�sforo foi usado para incendiar os mendigos, mas ningu�m havia assumido o ato de jog�-lo, at� a noite de ontem. Os jovens assistiram a Edvan pedir ajuda, em chamas, e fugiram em seguida, a p�. Levado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com 63% do corpo queimado, Edvan morreu dois dias depois. Num primeiro momento, a pol�cia trabalhava com a possibilidade de o crime ter sido praticado por conta de briga entre moradores de rua, mas a linha de investiga��o foi descartada ap�s a identifica��o do primeiro suspeito, menos de uma semana depois do crime.


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