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Estado de Minas

Chanceler nega vi�s ideol�gico na contrata��o de m�dicos cubanos


postado em 22/08/2013 13:11

O ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, negou nesta quinta-feira(22) que o acordo para que m�dicos cubanos trabalhem em �reas carentes do Brasil tenha um “vi�s ideol�gico”. Ele disse que a motiva��o � humanit�ria para suprir as necessidades do pa�s. Patriota reiterou que o acordo com os profissionais de Cuba avalia a experi�ncia deles e o contato com a sa�de da fam�lia, mas evitou mencionar o fato de os sal�rios dos m�dicos cubanos serem administrado pelo governo de Cuba.

O chanceler participa de audi�ncia p�blica na Comiss�o de Rela��es Exteriores da C�mara, destinada a discutir temas relativos � pol�tica externa brasileira. “[A decis�o de contratar m�dicos cubanos] foi tomada em fun��o de considera��es dos melhores servi�os poss�veis, n�o tem motiva��o ideol�gica, h� muitos m�dicos cubanos dispostos a fazer esse tipo de trabalho, talvez n�o tenha muitos m�dicos austr�acos, por exemplo, dispostos a fazer esse trabalho”, disse.

“A quest�o de atra��o de m�dicos cubanos tem a ver com a car�ncia de profissionais em �reas do Brasil. � algo que � aceito internacionalmente, dentro das estrat�gias de sa�de. O acordo com a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de [Opas] garante que estamos procedendo dentro das melhores pr�ticas”, ressaltou. “A ideia � atrair o m�dico que esteja disposto a trabalhar. N�o h� um vi�s ideol�gico, mas, ao contr�rio, um vi�s humanit�rio”.

O Minist�rio da Sa�de anunciou ontem (21) que, at� o fim do ano, 4 mil m�dicos cubanos v�o chegar ao Brasil para atuar nas cidades que n�o atra�rem profissionais inscritos individualmente no Mais M�dicos. No dia 26, chegam 400 profissionais, que v�o passar pelo mesmo processo de avalia��o dos m�dicos com diploma estrangeiro e sem revalida��o do diploma, inscritos na primeira etapa do programa.

De acordo com o minist�rio, os m�dicos cubanos v�o suprir a demanda de parte dos 701 munic�pios que n�o foram selecionados por nenhum m�dico na primeira edi��o do programa. A parceria com os cubanos foi anunciado pelo Minist�rio da Sa�de e pela Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas), que n�o sabem dizer o valor que ser� repassado individualmente a cada profissional, pois os recursos ser�o gerenciados pelo governo de Cuba.

Em 4 de outubro, mais 2 mil m�dicos cubanos devem chegar ao pa�s para uma nova etapa. Assim como os que se inscreveram individualmente, os cubanos que v�m pelo acordo com a Opas n�o precisar�o passar pelo chamado Revalida (Revalida��o de Diplomas M�dicos Expedidos por Institui��es de Educa��o Superior) e, por isso, ter�o registro provis�rio por tr�s anos para atuar na aten��o b�sica e com validade restrita ao local para onde forem designados.


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