Rio de Janeiro – A segunda reuni�o da CPI dos �nibus na C�mara Municipal do Rio de Janeiro come�ou com um sapato arremessado � Mesa e terminou com pancadaria do lado de fora. No final da tarde, a Justi�a do Rio suspendeu as reuni�es por 48 horas para decidir sobre mandado de seguran�a impetrado pela oposi��o. Na sess�o de ontem, os manifestantes se dividiram em dois grupos nas galerias.
Os opositores � composi��o da comiss�o que investiga a concess�o das linhas de �nibus municipais – uma das reivindica��es dos protestos de junho nas ruas – gritavam palavras de ordem como “Fora Braz�o”, em refer�ncia ao vereador Chiquinho Braz�o (PMDB), colega de partido do prefeito Eduardo Paes, que preside o grupo.
Os governistas estenderam uma faixa com os dizeres “Deixa a CPI trabalhar”. Assim que Braz�o abriu os trabalhos, uma manifestante jogou um sapato em dire��o ao relator da CPI, Professor U�ston (PMDB), que n�o atingiu o vereador, mas caiu na mesa.
Enquanto ainda ocorriam depoimentos, na rua de tr�s da C�mara come�ou uma briga entre os dois grupos. Apoiadores da CPI se refugiaram em uma galeria, mas foram cercados. Os manifestantes atiraram paus e pedras. Um dos governistas tomou uma pedrada. Dez pessoas foram detidas.
DE SAPATO A PEDRADA