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Estado de Minas

Moradores de Santa Teresa fazem ato para lembrar os dois anos sem o bondinho

Acidente em agosto de 2011 deixou seis mortos e mais de 40 feridos


postado em 24/08/2013 18:02

Acidente em agosto de 2011 deixou seis mortos e mais de 40 feridos(foto: Felipe Hanower / Agencia O Globo - 27/08/2011)
Acidente em agosto de 2011 deixou seis mortos e mais de 40 feridos (foto: Felipe Hanower / Agencia O Globo - 27/08/2011)

Para marcar os dois anos do acidente que matou seis pessoas e tirou de circula��o os hist�ricos bondes do bairro de Santa Teresa, no centro do Rio, os moradores fizeram neste s�bado (24) um ato p�blico no Largo dos Guimar�es, com a participa��o de tradicionais blocos de carnaval do bairro, como o Carmelitas, Aconteceu, C�u na Terra e Badalo.

A vice-presidente da Associa��o de Moradores de Santa Teresa (Amast), Ana L�cia Magalh�es de Barros, disse que � antiga a luta dos moradores pela manuten��o dos bondes no bairro. "Na verdade s�o 30 anos de luta em defesa do bonde, do casario e do bairro, com um tr�nsito que n�o seja esse, com �nibus correndo, e permanecer nessa luta com luto e com muita alegria. Nossa pol�tica no bairro � de vizinhan�a, de resist�ncia e de reexist�ncia. Que as crian�as voltem a desenhar os seus bondinhos, enquanto as outras desenham carros", disse.

Amanh� (25), ser� celebrada missa �s 11h na Igreja Anglicana, em mem�ria do motorneiro Nelson e todas as v�timas do acidente. Na ter�a-feira (27), data do acidente ocorrido h� dois anos, est� programado o Marco-27, com uma visita � resid�ncia do governador S�rgio Cabral, no Leblon. "A gente vai levar o bondinho do nosso artista Get�lio Damado para os filhos do Cabral brincarem", declarou.

Os moradores do bairro querem saber o destino dos bondes hist�ricos, de 115 anos, que est�o parados na oficina, o destino dos bondes modernizados em 2009 e que, segundo a Amast, nunca funcionaram direito, e como e quando ser� reimplantado o sistema de bondes, tradicional meio de transporte do bairro. Os moradores querem que voltem a circular o bonde tradicional, aberto e popular, sem apelo puramente tur�stico visando ao lucro.


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