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Estado de Minas

Bairro da zona sul do Rio amanhece com marcas de vandalismo ap�s protestos

Vidra�as, lixeiras, pontos de �nibus e placas foram destru�dos. Com medo, comerciantes fecharam as portas mais cedo.


postado em 28/08/2013 14:35 / atualizado em 28/08/2013 15:37

Mais uma vez, o bairro das Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro, amanheceu com marcas de depreda��o em consequ�ncia do protesto da noite de segunda-feira contra o governador do Rio, S�rgio Cabral. De manh�, ainda era poss�vel ver ag�ncias banc�rias com vidra�as quebradas, al�m de lixeiras, pontos de �nibus e placas de sinaliza��o que foram alvo de vandalismo. Uma concession�ria de autom�veis tamb�m teve a vidra�a quebrada.

Funcion�rios da Companhia de Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) trabalham na remo��o de lixo, principalmente na Rua das Laranjeiras e nas demais vias do entorno. No centro da cidade, na altura da Avenida Gomes Freire, na Lapa, uma ag�ncia banc�ria, um hotel e um pr�dio residencial tamb�m tiveram as vidra�as danificadas.

Durante a confus�o, muitos comerciantes fecharam as portas mais cedo. Foi o caso de Arnaldo Peti, gerente de uma padaria na Rua das Laranjeiras. Segundo ele, alguns manifestantes chegaram a amea�ar os clientes e os funcion�rios do estabelecimento. "Foi uma coisa horr�vel. Neg�cio de terrorismo mesmo. Mascarados passaram e come�aram a intimidar os funcion�rios, dizendo que iam jogar pedras e quebrar toda a padaria. Na mesma hora, assustados, os fregueses foram embora. Com medo, mandei fechar as portas mais cedo", contou Arnaldo.

A aposentada Neide de Souza, moradora do bairro, considera v�lidos os protestos contra o governador, mas ressalta que a viol�ncia de algumas pessoas atrapalha as manifesta��es. "Temos de brigar pelos nossos direitos, sim. � totalmente leg�tima essa revolta social, mas n�o podemos permitir esse vandalismo sem prop�sito, sem sentido, que apenas afasta a popula��o do problema real".

De acordo com a Pol�cia Militar, os manifestantes, que tinham se reunido por volta das 19h, na Rua do Catete, foram at� o Pal�cio Guanabara, passando pela Rua Pinheiro Machado e encontraram no local uma barreira feita por policiais. Segundo a PM, depois de muitas provoca��es, os manifestantes tentaram passar pelo bloqueio, atirando pedras e fogos de artif�cios nos policiais, que revidaram usando balas de borracha e bombas de efeito moral.

Um policial foi ferido na cabe�a, levou oito pontos e fez uma tomografia no Hospital Central da Pol�cia Militar. Pelo menos dez pessoas foram presas e um menor foi apreendido. Eles foram conduzidos para a 5ª Delegacia Policial e liberados depois de assinar um termo circunstanciado (registro de ocorr�ncias de menor potencial ofensivo).

Tamb�m houve tumulto no Largo do Machado, na zona sul, onde um grupo de manifestantes estava concentrado. Uma estudante foi ferida na cabe�a e levada para o Hospital Souza Aguiar e liberada em seguida. De acordo com a pol�cia, o ferimento tinha caracter�sticas semelhantes �s provocadas por uma pedrada.

Durante o confronto, uma c�psula calibre 380 foi apresentada pelos manifestantes, mas a PM informou que o calibre da pistola usada pela corpora��o � 40. Al�m disso, ressaltou a PM, n�o houve registro de uso de arma letal por policiais durante os protestos.

Tamb�m na noite de segunda-feira, a Pol�cia Civil prendeu nove suspeitos de recepta��o de celulares e um acusado de furto durante protesto ocorrido no dia 20 de junho na Avenida Treze de Maio, no centro do Rio. Elas foram levados para a Delegacia de Repress�o a Crimes de Inform�tica, onde pagaram fian�a e foram liberadas.


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