S�o Paulo - O Minist�rio P�blico denunciou nessa quarta-feira tr�s PMs envolvidos na morte do publicit�rio Ricardo Prudente Aquino, de 42 anos, que estava desarmado quando foi baleado pelos policiais. Os r�us alegam que a v�tima n�o obedeceu a uma ordem de parar. Aquino foi morto na zona oeste de S�o Paulo, em julho de 2012, em uma abordagem da PM. Caso a Justi�a receba a den�ncia, eles v�o ao Tribunal do J�ri por homic�dio doloso (intencional) qualificado por motivo torpe e dificuldade de defesa da v�tima, com pena de reclus�o de 12 a 30 anos.
Segundo Zagallo, o soldado Robson Tadeu do Nascimento Paulino, de 30 anos, deu o tiro que matou o empres�rio. Os demais acusados, o cabo Adriano Costa da Silva, de 26 anos, e o soldado Lu�s Gustavo Teixeira Garcia, 27, teriam apenas participado do homic�dio - nesse caso a pena pode ser reduzida de um ter�o a um sexto.
Os policiais alegaram que o publicit�rio fugiu e que atiraram por confundir o celular dele com uma arma. A a��o foi registrada por c�meras de seguran�a.
A defesa dos policiais afirma que todos s�o inocentes. "Eles agiram em leg�tima defesa real (por existir uma amea�a de verdade) e putativa (porque acreditavam que existia uma amea�a)", diz o advogado dos acusados, Aryldo de Paula. Sobre a den�ncia de fraude processual, Paula garante que eles n�o tinham conhecimento de eventual modifica��o nas provas do crime e que eles s� foram denunciados por suposta participa��o. A autoria seria de outros policiais.