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Estado de Minas

Mais M�dicos tem 50% de faltas no primeiro dia em SP

Maioria dos profissionais alegou motivos pessoais para desistir da vaga. Estrangeiros s�o esperados no dia 16 de setembro


postado em 03/09/2013 07:43 / atualizado em 03/09/2013 09:03

Pelo menos metade dos munic�pios paulistas selecionados pelo 'Mais M�dicos' registrou desist�ncias ou faltas nesta segunda-feira, 02, no primeiro dia oficial de trabalho do programa federal. As baixas foram computadas por 12 das 22 cidades que aguardavam brasileiros, segundo o governo federal. A lista inclui, por exemplo, Campinas, no interior, Guaruj�, no litoral, e Itaquaquecetuba, na Grande S�o Paulo, al�m da capital. Brasileiros precisam revalidar o diploma e, por isso, foram escalados para iniciar as atividades mais cedo. Os estrangeiros s�o esperados no dia 16.

A maioria dos profissionais alegou motivos pessoais para desistir da vaga. Teve quem passou em concurso p�blico, quem preferiu seguir clinicando de forma particular e ainda quem n�o obteve autoriza��o do Ex�rcito para mudar de cidade. J� os faltantes de ontem ter�o de se explicar ao gestor municipal respons�vel se quiserem continuar no programa e ainda negociar com eles a compensa��o dos dias n�o trabalhados.

O Minist�rio da Sa�de informou que os profissionais t�m at� o dia 12 para garantir o emprego, que paga sal�rio mensal de R$ 10 mil, al�m de aux�lios moradia e alimenta��o. O governo n�o quis comentar um poss�vel novo boicote da classe m�dica ao programa. J� as prefeituras negociam datas diretamente com os profissionais selecionados, a fim de n�o perd�-los.

Dos 27 munic�pios do Estado de S�o Paulo contemplados nessa primeira fase, seis tinham previs�o de receber apenas brasileiros. Da lista, Santa Barbara d’Oeste j� foi comunicada oficialmente que o m�dico que atenderia na cidade desistiu. Santo Andr� e Ribeir�o Pires ainda esperam pela chegada dos profissionais.

Em Campinas, dos cinco m�dicos que se apresentariam, dois desistiram em cima da hora. Um deles avisou no domingo que n�o aceitaria a vaga porque pretendia trabalhar na sua �rea de especializa��o, que � psiquiatria. O outro n�o informou o motivo. Os contratados v�o atuar no atendimento b�sico, como generalistas.

“Infelizmente s�o s� tr�s colegas. Campinas tem lutado por mais m�dicos na rede. Esse ano j� fizemos um concurso p�blico e dois chamamentos p�blicos. A car�ncia de m�dicos na rede p�blica � uma realidade”, disse o secret�rio municipal de Sa�de, Carmino de Souza, que montou um curso de dois dias para os tr�s novos m�dicos da cidade conhecerem o sistema.

Atendimento

Seja pela necessidade de capacita��o ou pela exig�ncia de documentos, a maioria dos m�dicos que se apresentou nesta segunda-feira n�o iniciou o atendimento. Em S�o Bernardo, no ABC Paulista, os usu�rios da Unidade B�sica de Sa�de (UBS) Batistini, aguardam otimistas pelo in�cio do trabalho da nova m�dica, K�tia Regina Marquinis, de 39 anos.

“As consultas aqui s�o demoradas e, �s vezes, falta orienta��o enquanto esperamos”, disse Francisca Lopes, de 42 anos. A cozinheira acredita que o programa federal pode ajudar a melhorar o atendimento no posto. K�tia deve come�ar a clinicar ainda nesta semana. Itatiba e Aruj� s�o exce��es � lista. Em ambas as cidades, m�dicos pagos pelo governo federal j� atenderam a popula��o.

Parte dos profissionais vai compor equipes de sa�de da fam�lia existentes, mas inoperantes. � o caso de Carapicu�ba, na Grande S�o Paulo. A UBS do Jardim Capriotti, por exemplo, foi inaugurada h� quatro meses, mas at� agora n�o recebeu m�dico. Ontem, por�m, somente um dos quatro brasileiros esperados no munic�pio se apresentou. Na capital, a propor��o � inversa. Apenas um dos seis selecionados n�o manifestou interesse pela vaga.

Ao todo, 1.096 brasileiros se comprometeram a trabalhar no programa. Para confirmar o in�cio do trabalho, eles t�m de apresentar seus documentos pessoais, al�m do diploma, registro profissional e termo de ades�o devidamente assinado. “Os profissionais que est�o chegando far�o a diferen�a na vida de 4 milh�es de brasileiros. Esses m�dicos s�o os pioneiros no programa, que est� apenas come�ando e ter� fluxo cont�nuo”, afirmou ontem o ministro Alexandre Padilha.


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