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Estado de Minas

M�dico que fugiu de Cuba diz que colegas s�o explorados pelo governo do pa�s

Jim�nez afirmou ainda que os m�dicos cubanos est�o sendo preparados para atuar no Brasil h� mais de um ano.


postado em 04/09/2013 16:39 / atualizado em 04/09/2013 17:07

O m�dico Carlos Rafael Jorge Jim�nez criticou hoje nesta quarta-feira a remunera��o dos m�dicos cubanos que atuar�o no Brasil por meio do Programa Mais M�dicos, por n�o receberem integralmente a bolsa de R$ 10 mil. Segundo ele, os m�dicos do seu pa�s recebem entre R$ 60 e R$ 70 por m�s de trabalho em Cuba e no Brasil devem ganhar entre R$ 450 e R$ 700. O restante ser� entregue ao governo cubano. Jim�nez fugiu de Cuba h� 12 anos e naturalizou-se brasileiro.

“O explorador � o governo cubano, e o governo brasileiro est� apoiando a vinda deles. Por que os m�dicos cubanos n�o podem entrar e sair quando querem, por que n�o podem pedir asilo pol�tico?”, questionou. Carlos Rafael Jorge Jim�nez relatou que os cubanos estavam sendo preparados para vir ao Brasil h� pelo menos um ano com aulas de portugu�s e de funcionamento do Sistema �nico de Sa�de (SUS).

Jim�nez, que h� tr�s anos exerce a profiss�o de m�dico no Cear�, foi um dos participantes da sess�o da comiss�o geral da C�mara dos Deputados, ocorrida hoje no plen�rio da Casa, convocada para debater a Medida Provis�ria (MP) 621, que cria o Programa Mais M�dicos.

O advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, durante o evento na C�mara, rebateu as cr�ticas do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que comparou a forma de trabalho dos m�dicos cubanos no Brasil ao trabalho escravo. Segundo ele, o pa�s tem uma das legisla��es mais avan�ados do mundo no combate ao trabalho escravo. “Acho desrespeitoso atribuir a prefeitos, profissionais de universidades p�blicas, qualquer tipo de acusa��o de compartilhar com o regime de trabalho escravo. N�o h�, nesse ponto, nenhuma falta de transpar�ncia”, disse Adams.

O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, que tamb�m participou da sess�o, ressaltou que n�o se deve banalizar o termo trabalho escravo e disse que n�o h� paralelo com esse tipo de trabalho nas formas de coopera��o de Cuba com 58 pa�ses que receberam m�dicos cubanos. “Algu�m acha que a Uni�o Europeia ira permitir trabalho escravo em Portugal?”, questionou.

O presidente da Federa��o Nacional dos M�dicos (Fenam), Geraldo Ferreira, disse que a entidade n�o � contr�ria � contrata��o de profissionais estrangeiros, mas considera que as feitas pelo Programa Mais M�dicos n�o s�o legais. “J� recorremos ao Minist�rio P�blico Federal e ao Tribunal de Contas da Uni�o para questionar a medida”, disse. Ele tamb�m acusou o programa de eleitoreiro.


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