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Estado de Minas

Federais criam cotas de mestrado e doutorado


postado em 05/09/2013 14:43 / atualizado em 05/09/2013 14:48

S�o Paulo, 05 - Ap�s um ano da Lei de Cotas, universidades federais come�am a reservar vagas para negros e �ndios tamb�m em mestrados e doutorados. Departamentos das Universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Bras�lia (UnB) desenvolvem pol�ticas afirmativas na p�s-gradua��o por iniciativa de professores e alunos.

A P�s-Gradua��o em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ reservar� o m�nimo de duas vagas aos ind�genas. Para negros, haver� nota de corte menor do que de outros concorrentes e adicional de 20% de vagas. Neste ano, nove candidatos j� se declararam ind�genas e 27, negros. Os primeiros cotistas devem come�ar em 2014.

O subcoordenador do programa da p�s do Museu Nacional, Jo�o Pacheco, afirmou n�o acreditar em piora de qualidade da produ��o acad�mica. “N�o � s� fazer justi�a social. � uma experi�ncia importante para a �rea de antropologia, que se prop�e a estudar o outro”, afirmou.

J� na UnB, a reserva de 20% das vagas de mestrado e doutorado para negros foi aprovada em julho no Departamento de Sociologia. Uma comiss�o de professores e alunos tem at� o fim de setembro para concluir a proposta, que ainda precisa do aval do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extens�o da universidade. A expectativa � de que as cotas comecem a valer no in�cio de 2015. Em Bras�lia, o curso P�s-Afirmativas ainda prepara negros para o mestrado e doutorado da UnB.

Autonomia

O Minist�rio da Educa��o n�o exige reserva de vagas na p�s, mas cada departamento ou institui��o pode fixar os crit�rios nas sele��es. Um exemplo � a p�s em Direitos Humanos da Universidade de S�o Paulo (USP), institui��o historicamente refrat�ria a cotas. Desde 2006, um ter�o das vagas no curso � separada para negros, ind�genas, pobres e deficientes f�sicos. Na Universidade Estadual da Bahia (Uneb), 40% das vagas v�o para negros e 5% para ind�genas em todos os cursos da p�s desde 2007.

Apesar de negros e "pardos" corresponderem a mais de 51% da popula��o, s� 18,8% dos brasileiros com mestrado pertencem a esse grupo �tnico, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). J� entre os doutores, a propor��o recua para 14,6%.

Segundo o especialista em educa��o Cl�udio de Moura Castro, as cotas s�o injustas. “Na pesquisa, deve prevalecer a meritocracia, em que os candidatos atingem o n�vel exigido”, afirmou. Conforme o coordenador da organiza��o n�o governamental (ONG) Educafro, frei David Santos, � preciso abrir mais portas da p�s-gradua��o para exclu�dos. “A sele��o sempre foi cheia de subjetividades. Falta um pacto nacional para resolver o problema”, defende. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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