
A Pol�cia Militar (PM) usou neste s�bado bombas de g�s lacrimog�neo contra os manifestantes que protestavam contra o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, em frente � C�mara Municipal, no centro da cidade. A repress�o come�ou depois que militantes jogaram pedras na fachada do pr�dio. O grupo, grande parte vestida de preto e com o rosto coberto, saiu da Avenida Paulista, desceu pela Avenida 23 de Maio e passou pela Pra�a da S�, antes de chegar � sede do Legislativo Municipal. No trajeto, a passeata foi ganhando ades�es e chegou a ter, segundo a PM, 2 mil pessoas.
Na Avenida Paulista, ap�s algumas horas de concentra��o, os manifestantes sa�ram em passeata e, no caminho, depredaram uma ag�ncia banc�ria e uma banca de revista, al�m de fazer picha��es. Eles gritavam palavras de ordem contra Alckmin e pediam o fim da Pol�cia Militar. Na Avenida 23 de Maio, uma viatura da PM teve o parabrisa traseiro destru�do enquanto acompanhava o ato. Depois do in�cio da repress�o, os confrontos continuaram at� a Pra�a da S�.
Apesar da principal reivindica��o ser a sa�da do governador, os manifestantes tinham diversas demandas, inclusive porque o grupo foi crescendo durante a passeata. Com o rosto coberto por um len�o, a estudante de ci�ncias biol�gicas que se identificou como Rebeca disse que tamb�m protestava contra a m� qualidade do transporte e da educa��o. “O Brasil n�o tem uma educa��o de qualidade. N�o tem um transporte de qualidade. A gente ganha pouco e tudo custa caro”, reclamou.
A veterin�ria Tamires Xavier foi � rua, entre outros motivos, contra a mistura de religi�o com pol�tica. “Algumas religi�es evang�licas apoiam pol�ticos dentro das igrejas. Eu n�o acho que isso est� correto”, opinou. Ao seu lado, alguns manifestantes pediam a sa�da do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).