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Estado de Minas

Caminhada no Rio de Janeiro pede liberdade religiosa e Estado Laico

A ministra da Secretaria de Pol�ticas de Promo��o da Igualdade Racial, Luiza Bairros, participou da caminhada e pediu aos l�deres religiosos que apoiem o Plano Nacional de Prote��o � Liberdade Religiosa


postado em 08/09/2013 17:05 / atualizado em 08/09/2013 17:06

A caminhada contou com a presença de representantes de quase todas as religiões. Apenas os protestantes não participaram do movimento (foto: Fernando Frazão/ABr)
A caminhada contou com a presen�a de representantes de quase todas as religi�es. Apenas os protestantes n�o participaram do movimento (foto: Fernando Fraz�o/ABr)

Milhares de pessoas se reuniram neste domingo na Praia de Copacabana para a 6ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, promovida pela Comiss�o de Combate � Intoler�ncia Religiosa do Rio.

"A caminhada � importante porque mostra o conjunto de todas as religi�es. A gente tem que defender o Estado Democr�tico de Direito, e levar em conta que, al�m de religiosos, somos todos cidad�os. A democracia no Brasil tem que se consolidar e compreender que a religi�o n�o tem que se impor ao Estado Laico. Ela pode sugerir, mas respeitar o espa�o de todos. Essa � uma riqueza da sociedade brasileira em que temos que insistir", disse o babala� Ivanir Santos, presidente da comiss�o.

Ivanir destacou que a caminhada cresceu em n�mero de religi�es representadas, e comemorou a ades�o maior dos evang�licos ao movimento. Apesar disso, ele lamentou a aus�ncia de l�deres protestantes. "O desafio � avan�ar e convencer os segmentos evang�licos de que temos que estar todos juntos".

A ministra da Secretaria de Pol�ticas de Promo��o da Igualdade Racial, Luiza Bairros, participou da caminhada e pediu aos l�deres religiosos que apoiem o Plano Nacional de Prote��o � Liberdade Religiosa. "S�o atores pol�ticos importantes os que est�o aqui e devem nos ajudar a tornar realidade esse plano, uma realidade que se faz n�o somente em fun��o de nossas iniciativas [do governo federal], mas pelas possibilidades de envolver os governos estaduais e prefeituras, porque, sem elas, o plano n�o se realiza".

Representando a Igreja Cat�lica, religi�o com o maior n�mero de fi�is no Brasil, o padre F�bio Luiz de Souza defendeu o conhecimento de todas as cren�as. "Para acabar com a intoler�ncia, � preciso principalmente se conhecer mutuamente e derrubar quaisquer barreiras e preconceitos".

O representante budista,Marcos Eduardo Purifica��o Correia disse que a religi�o s� faz sentido se houver toler�ncia. "A import�ncia dessa caminhada � demonstrar respeito acima de qualquer diferen�a. Se n�o conseguirmos superar essas diferen�as, n�o h� porqu� termos religi�es mais. Cada um tem que expor o que tem de melhor", disse, que defende o ensino religioso nas escolas, como uma forma de mostrar todas as formas de f�.

Sacerdote e presidente da Uni�o Wicca do Brasil, Og Sperle, destacou que mesmo nos debates pela liberdade religiosa � preciso dar espa�o a grupos menos numerosos, como o seu. "O problema � que as minorias n�o s�o vistas pelas religi�es majorit�rias. N�o somos convidados a participar dessa constru��o da liberdade. Existe uma d�zia de religi�es que se juntam para ditar as regras".


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