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Estado de Minas

Subsecret�rio de Seguran�a da Bahia atira contra MST

Nenhum integrante foi ferido e um dos tiros acertou somente uma porta da sede do pr�dio invadido


postado em 10/09/2013 17:54

O subsecret�rio de Seguran�a P�blica da Bahia, Ari Pereira, atirou contra um grupo de cerca de mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que acampam, desde segunda-feira, no Centro Administrativo da Bahia - bairro que concentra os pr�dios da administra��o estadual. Segundo os integrantes do movimento, ele fez tr�s disparos. Ningu�m ficou ferido, mas uma das portas da sede da SSP foi danificada por um tiro.

A confus�o ocorreu por volta das 8 horas da manh� desta ter�a-feira, quando os acampados, que at� ent�o ocupavam a �rea externa da sede do Instituto Nacional de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (Incra) na Bahia, decidiram ir at� o pr�dio da Secretaria de Seguran�a P�blica (SSP). Eles protestavam contra a demora na investiga��o sobre o assassinato de F�bio Santos, um dos l�deres do movimento no sul do Estado, morto a tiros em abril, no munic�pio de Igua�, 497 quil�metros ao sul de Salvador. Segundo as lideran�as do movimento, assim que a manifesta��o chegou � sede da secretaria, Pereira teria come�ado a disparar. Imagens captadas por integrantes do MST mostram o subsecret�rio empunhando uma pistola, apontando na dire��o dos manifestantes. A assessoria de imprensa da SSP confirmou que Pereira atirou, mas apenas uma vez, como "advert�ncia". O �rg�o justificou que o subsecret�rio agiu para defender os servidores que j� estavam no pr�dio de uma invas�o - segundo a assessoria, integrantes do movimento, armados com foices, fac�es e peda�os de madeira, chegaram a entrar no pr�dio antes do disparo, o que foi negado pelo MST. Ap�s o tumulto, os manifestantes resolveram montar acampamento na frente da secretaria. Durante a tarde, o secret�rio de Seguran�a, Maur�cio Barbosa, recebeu os l�deres do movimento para uma reuni�o, na qual foi discutida a investiga��o sobre o homic�dio. Pouco depois, o MST desmontou o acampamento na frente do pr�dio. Em nota, Barbosa disse que "sempre se re�ne com movimentos sociais" para "solucionar problemas ligados � pasta", mas qualificou como "intoler�vel" a invas�o de um pr�dio p�blico - "notadamente um que sedia a seguran�a p�blica", disse.


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