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Estado de Minas

No Mais M�dicos, tutoria obrigat�ria patina


postado em 12/09/2013 08:43 / atualizado em 12/09/2013 09:10

O programa Mais M�dicos prev� que estrangeiros e brasileiros com diploma no exterior sejam acompanhados por tutores, mas parte deles - indicados por universidades - ainda n�o teve contato com o programa. Alguns nem sequer foram escolhidos pelas institui��es de ensino que, de acordo com o governo Dilma Rousseff, dar�o respaldo acad�mico ao projeto.

Os profissionais formados no exterior s� n�o v�o trabalhar no Pa�s sem orienta��o pedag�gica porque o governo resolveu adiar em uma semana o in�cio do atendimento, que passou para o pr�ximo dia 23.

Em julho, uma portaria publicada pelo Minist�rio da Educa��o (MEC) abriu espa�o para institui��es federais aderirem ao programa e indicarem m�dicos para atuar como tutores - eles receber�o R$ 5 mil por m�s. Muitas delas, no entanto, enfrentaram disputas internas ao deliberar sobre o tema. O principal obst�culo � a n�o exig�ncia da revalida��o do diploma de m�dicos formados fora, como ocorre com qualquer outro estrangeiro que queira trabalhar no Brasil.

A exce��o levou a Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp), por exemplo, a negar apoio ao Mais M�dicos. No Estado, coube � Universidade Federal de S�o Carlos (Ufscar) firmar a parceria, ap�s press�o pol�tica. A ades�o, no entanto, s� foi aprovada definitivamente em 30 de agosto, e o m�dico indicado participar� da primeira reuni�o com o MEC dia 19. At� agora, Geovani Gurgel Aciole, o profissional escolhido, ainda n�o foi apresentado a nenhum de seus orientandos.

H� locais em que a situa��o � ainda mais complicada. O conselho da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por exemplo, nem decidiu se vai aderir ao programa. A institui��o informou que discute essa possibilidade com o governo. O debate tamb�m continua na Para�ba, onde s� a Federal de Cajazeiras cogita participar.

No Acre, a universidade federal n�o tem um professor oficializado na fun��o de tutor. Segundo a pr�-reitoria de gradua��o da Ufac, o nome ser� apresentado “em breve”. O mesmo ocorre com as Federais do Esp�rito Santo, Rio Grande do Norte e Par�.

Respons�vel pela coordena��o dos tutores, o MEC afirma que nenhum m�dico brasileiro ou estrangeiro ficar� sem receber orienta��o pedag�gica. Quando o apoio n�o for dado pela universidade federal, outras institui��es de ensino assumir�o o papel, informa o minist�rio.

Exce��es

Em Pernambuco, a situa��o � totalmente diferente. Os dois tutores escalados pela universidade federal do Estado participam do curso preparat�rio. Rodrigo Cariri e Paulo Santana afirmaram ao Estado que, h� 20 dias, est�o com os alunos oito horas por dia, cinco dias por semana, totalizando 40 horas semanais de trabalho.

O professor Valdir Francisco Odorizzi tamb�m come�ou a trabalhar. Ele � o tutor indicado pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) para dar suporte aos m�dicos estrangeiros que v�o atender no Estado. Segundo Odorizzi, j� h� uma sala reservada no c�mpus para as aulas presenciais que quer ofertar aos futuros colegas ao menos uma vez por m�s.

O orientador diz ainda que pretende formatar uma cartilha detalhada sobre a sa�de no interior do Tocantins. “Em Cuba n�o h� cobras. E o m�dico que for atuar no Jalap�o, por exemplo, vai ter contato com acidentes envolvendo cobras. Se ele n�o souber tratar, a pessoa pode ter problemas graves”, afirma o professor, que faz uma ressalva: “S� vou tutorar e supervisionar m�dicos que tenham registro”.

Em Mato Grosso do Sul, a professora Estanislaa Petrona Yarzon Ortiz ter� a responsabilidade de tutorar oito brasileiros e dois estrangeiros. “Ser� tranquilo. J� participei de quatro reuni�es em Bras�lia, onde o treinamento � oferecido. Vamos organizar uma boa acolhida e acompanhar tudo de perto.”


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