Ap�s quase cinco anos foragido, o pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho, acusado de matar a ex-mulher, a operadora de caixa Andr�a Cristina N�brega Bezerra, e de tentar matar o filho dos dois, Lucas, em novembro de 2008, compareceu ao j�ri no F�rum Criminal de Guarulhos nesta quinta-feira, 12, na Grande S�o Paulo. O julgamento come�ou nessa quarta-feira, 11, com corpo de jurados formado por cinco homens e duas mulheres.
O m�sico j� havia vindo a p�blico no dia 29 de setembro de 2010 disfar�ado com barba e cabelo posti�os, para reafirmar � imprensa sua vers�o de que n�o matou Andr�ia. Embora j� estivesse com a pris�o preventiva decretada, ele n�o foi detido em raz�o da lei eleitoral, j� que era v�spera de elei��es. Depois da apari��o, sumiu novamente e, do ponto de vista legal, nunca havia se apresentado ap�s o crime at� esta quinta.
O celular do r�u foi analisado pelo Instituto de Criminal�stica (IC). Em relat�rio entregue na semana passada, foram transcritas mensagens que a v�tima teria mandado a ele, nas quais ela pedia dinheiro. A defesa quer mostrar que Andr�a tinha problemas psicol�gicos e morreu porque se suicidou. Supostos bilhetes de despedida datados de antes da morte foram apresentados � Justi�a.
Na vers�o do r�u, Andr�a n�o aceitava o rompimento do relacionamento e queria que os dois criassem juntos o filho. Ela o procuraria insistentemente e, na data do crime, tomou uma atitude "possessiva e ciumenta" e se desesperou quando descobriu que o ex tinha outro filho.
Andr�a morreu ap�s cair da janela do terceiro andar do pr�dio onde morava, em Guarulhos, enquanto o menino foi internado com uma fratura do maxilar, ap�s cair sobre a marquise da edifica��o. A pol�cia diz que ela se jogou porque o pagodeiro a amea�ou com uma faca. O filho, hoje com 11 anos, est� entre as testemunhas de acusa��o. A acusa��o quer mostrar que o r�u � violento. "Vamos tentar demonstrar por testemunhas que ele (Evandro) infernizava a Andr�ia", diz o promotor.