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Estado de Minas

Rio registra primeiros casos de superbact�ria


postado em 16/09/2013 20:01 / atualizado em 16/09/2013 20:08

Rio, 16 - O Rio de Janeiro registrou os primeiros casos de contamina��o por bact�rias modificadas pelo gene NDM-1. Essas superbact�rias anulam os efeitos de antibi�ticos, inclusive aqueles que s�o mais utilizados para combater infec��es por micro-organismos multirresistentes. Os casos foram registrados na pediatria do HemoRio, institui��o de refer�ncia para tratamento de pacientes com doen�as do sangue, e em hospitais de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e em Duque de Caxias, na Baixada. Nenhum paciente morreu. Foi o segundo Estado do Pa�s a identificar a superbact�ria. O Rio Grande do Sul teve cinco casos divulgados em maio.

A primeira pessoa do Rio de Janeiro a ser identificada com a superbact�ria foi uma menina, que trata uma leucemia no HemoRio. Ela j� havia recebido alta, depois de um m�s de interna��o, e foi encaminhada para coloca��o de um cateter no Hospital da Crian�a. L�, foi submetida ao exame de rotina para identificar poss�vel infec��o. O resultado deu positivo.

A menina n�o chegou a desenvolver a infec��o. O hospital procurou outras crian�as que entraram em contato com a paciente. Tamb�m fechou leitos para permitir o isolamento daqueles que estavam internados e a desinfec��o das enfermarias. Ainda h� pacientes em isolamento, mas n�o foram diagnosticados novos casos.

O superintendente de Vigil�ncia Epidemiol�gica e Ambiental da Secretaria Estadual de Sa�de, Alexandre Chieppe, esclareceu que nenhum dos pacientes identificados no Rio adoeceu. "N�o foram casos de infec��o. As pessoas foram colonizadas pela bact�ria com mecanismo de resist�ncia mais amplo. N�o h� indica��o para interromper a rotina do funcionamento dos hospitais", afirmou Chieppe. Ele ressaltou que foram colocados em a��o planos para conter a infec��o, com intensifica��o da limpeza de ambientes.

O infectologista Alberto Chebabo, chefe do servi�o de Doen�as Infecciosas e Parasit�rias do Hospital Universit�rio da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que a infec��o por superbact�ria pode ser grave para pacientes com baixa imunidade, que est�o em longas interna��es. "A bact�ria se torna resistente a v�rios antibi�ticos. S�o poucas as op��es de tratamento". Ele ressalta que o controle � muito dif�cil. "� importante evitar a superlota��o, melhorar a higieniza��o das m�es e a vigil�ncia de bact�rias. Agora vamos ter que saber se ela vai se adaptar e ficar permanentemente no Brasil, se vai se espalhar ou se ser�o casos espor�dicos".

As superbact�rias aparecem a partir de uma muta��o gen�tica. Bact�rias que j� est�o presentes no organismo, como a E. Coli, sofrem a modifica��o e passam a produzir enzimas que anulam o efeito do antibi�tico. NDM-1 � a sigla pela qual � conhecida a enzima que torna a bact�ria multirresistente. Significa "New Delhi Metallobetalactamase". O primeiro caso foi registrado em Nova D�lhi, na �ndia, em um paciente sueco, em 2009. Superbact�rias com essa muta��o foram identificadas nos Estados Unidos, Canad�, pa�ses da Europa e da Am�rica Latina.


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