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Estado de Minas

Protesto pelo Passe Livre e contra repress�o termina com 16 detidos em Recife

Manifestantes estavam autorizados a usar m�scaras durante os atos


postado em 19/09/2013 12:13

Manifestantes atearam fogo em sacos de lixo durante o protesto no centro da cidade (foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A. Press)
Manifestantes atearam fogo em sacos de lixo durante o protesto no centro da cidade (foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A. Press)

Terminou com nove adultos detidos e sete adolescentes apreendidos o 9º Ato pelo Passe Livre e Contra a Repress�o Policial de Eduardo Campos, nesta quarta-feira (18). O grupo foi ouvido na Ger�ncia de Pol�cia da Crian�a e do Adolescente (GPCA) nesta noite.

Com eles, foram encontrados escudos de madeira, luvas, cabos de vassoura, peda�os de pau, bandeiras do Brasil, tocas ninja, m�scaras, uma faixa da Unidade Vermelha e um estilete.

Os depoimentos foram colhidos pelo delegado Joselito Kehrle, diretor de Pol�cia Especializada, que vai individualizar as condutas com base no depoimento de testemunhas, provas e imagens da manifesta��o. Os detidos dever�o responder por dano ao patrim�nio p�blico, corrup��o de menores e resist�ncia � pris�o.

Um dos manifestantes presos, Bruno Torres Mendes Soares, 19, estudante de Hist�ria na UFPE, integra a Unidade Vermelha e se defendeu dizendo que o grupo n�o participa de depreda��es. "Se alguma c�mera filmou vai ver que eu n�o rinha nem como depredar nada, porque estava segurando uma faixa".

Como havia prometido a c�pula da Secretaria de Defesa Social (SDS), os manifestantes puderam usar m�scaras, como havia recomendado o Minist�rio P�blico de Pernambuco � SDS. As bolsas, no entanto, foram revistadas no in�cio do protesto, mas nenhum material suspeito foi encontrado. Apesar do MPPE tamb�m ter recomendado a identifica��o de todos os policiais, alguns ainda circulavam sem os nomes no colete � prova de bala.

Segundo o chefe do Estado Maior, coronel Paulo Cabral, os coletes s�o de uso coletivo, mas outros, com velcro, est�o sendo providenciados para viabilizar a identifica��o. A explica��o de Cabral foi dada em meio ao bloqueio imposto pela PM na altura do Tribunal Regional do Trabalho, impedindo que o grupo seguisse ao destino inicial, que era a Prefeitura do Recife. A ideia era abrir um di�logo junto a representantes do governo municipal.
Os policiais obrigaram os detidos a ficarem deitados no chão durante a revista (foto: Jailson da Paz/DP/D.A Press)
Os policiais obrigaram os detidos a ficarem deitados no ch�o durante a revista (foto: Jailson da Paz/DP/D.A Press)

Spray

Apesar das balas de borracha serem economizadas, os PMs n�o dispensaram o uso do spray de pimenta ao final da manifesta��o, na Rua Manuel Borba, Boa Vista, para conter manifestantes que estariam envolvidos na depreda��o da fachada do posto do VEM, e para afastar curiosos ou o pessoal do m�dia ninja. Esse foi o momento de maior tens�o, quando houve correria de manifestantes e policiais entre os carros engarrafados.

No percurso, Black Blocs tamb�m picharam o s�mbolo do anarquismo na bandeira do Brasil e em uma parada de �nibus, na Avenida Martin Luther King, Bairro do Recife.
Um coletivo e paredes foram pintadas com os dizeres “passe livre”, principal reivindica��o dos estudantes, junto com a instala��o de uma CPI do transporte p�blico. Em duas ocasi�es, eles montaram barricadas tocando fogo em sacos de lixo no cruzamento da Rua Princesa Isabel com a Rua do Hosp�cio e na Rua da Soledade com a Avenida Conde da Boa Vista.

A PM calcula que havia cerca de 200 manifestantes no �pice da caminhada, que percorreu desde o Parque 13 de Maio at� a Rua da Soledade, passando pelas principais ruas do centro do Recife, como a Conde da Boa Vista, a Guararapes e Dantas Barreto. No percurso, alguns comerciantes fecharam as portas com medo de depreda��o. Enquanto isso, os estudantes tamb�m faziam bloqueios humanos deitando nas vias. Em um desses momentos, enquanto a PM fazia uma barreira ao longo da Conde da Boa Vista, manifestantes, em sinal de confronto, ficaram de frente para a tropa.

O n�mero de participantes desta vez foi menor que os demais protestos. Em contrapartida o esquema de seguran�a foi refor�ado. Al�m dos 500 PMs, havia 70 guardas municipais e 25 agentes de tr�nsito.

Colaborou Larissa Rodrigues


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