Bras�lia, 19 - O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, saiu novamente em defesa do programa Mais M�dicos, que tem entre suas linhas de a��o a recep��o de profissionais formados em outros pa�ses pelo Brasil. "N�s sabemos que o Mais M�dicos n�o � s� um primeiro passo para a melhoria da sa�de p�blica, mas � o passo mais corajoso que um presidente j� deu", destacou ele nesta quinta-feira, 19, em audi�ncia que debate no Senado o financiamento da sa�de no Pa�s.
Em um pronunciamento recheado de n�meros, Padilha disse que o programa se justifica "por si" diante do que considera como baixa quantidade de m�dicos por habitante no Pa�s: 1,8 m�dico por habitante. Ele destacou que, al�m do baixo n�mero de profissionais, boa parte dos m�dicos est� se "aposentando". Por essa raz�o, defendeu a amplia��o no n�mero de vagas dos cursos de medicina.
Primeiro orador, o ministro se esquivou de falar diretamente sobre as propostas que fixam porcentuais m�nimos de recursos p�blicos federais para a sa�de, principal tema do debate. Ele chegou a comentar que, caso se fixe que 50% dos recursos das emendas impositivas sejam destinadas exclusivamente para a sa�de - uma das propostas em discuss�o no Congresso -, seria poss�vel triplicar o volume de recursos para atendimentos de m�dia e alta complexidade em hospitais filantr�picos.
Padilha afirmou que a Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF), extinta em 2007, foi a �nica "fonte est�vel" de financiamento da sa�de nos 25 anos do Sistema �nico de Sa�de (SUS). A contribui��o representou, segundo ele, praticamente um ter�o dos recursos do minist�rio. Mas o ministro elogiou o fato de o Congresso ter aprovado em 2011 a regulamenta��o da Emenda 29, que define porcentuais m�nimos para aplica��o na sa�de pelas esferas de governo federal, estadual e municipal.
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Mais M�dicos � passo mais corajoso j� dado, diz Padilha
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