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Estado de Minas

Sem registro, m�dica n�o pode atender em Queimados


postado em 23/09/2013 18:32

A uruguaia Ximena Dastugue, de 36 anos, visitou nesta segunda-feira, 23, o posto de sa�de da fam�lia de Jardim da Fonte, em Queimados (munic�pio na Baixada Fluminense, regi�o metropolitana do Rio). Sem o registro m�dico provis�rio, n�o p�de come�ar a atender. "Encontrei um posto com boa estrutura, com pessoal de apoio e enfermeiros, equipado com sala de vacina. A �nica coisa que falta � o m�dico", disse. Como ela, outros onze profissionais ainda t�m de esperar que se resolva o impasse entre o Minist�rio da Sa�de e os conselhos regionais de medicina, que fazem exig�ncias para liberar o documento. No posto em que Ximena atuar� a m�dia era de 150 consultas semanais. H� seis meses os pacientes precisam se deslocar para bairros pr�ximos para serem atendidos. "N�o � um deslocamento muito longo, mas imagina o transtorno que � para uma m�e que leva o filho doente", comenta a secret�ria municipal de Sa�de, F�tima Sanches. A prefeitura pediu tr�s m�dicos ao programa do governo federal - recebeu somente Ximena - e fez concurso p�blico para 49 especialidades. "Quantos vir�o a gente n�o sabe. A dist�ncia de Queimados para a capital atrapalha, e ainda tem a quest�o do sal�rio. Se um munic�pio vizinho paga um pouco a mais, o m�dico n�o fica", diz. Ximena mudou-se para o Brasil h� um ano e oito meses. Vive com o marido, comerciante uruguaio, em Paraty, no litoral sul fluminense. Ela vinha se preparando para fazer o Revalida, quando apareceu a oportunidade de se inscrever no Mais M�dicos. O casal trocar� a cidade colonial, famosa pelo conjunto arquitet�nico secular, por um munic�pio que est� entre os 20 piores �ndices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. Ainda assim Ximena est� animada. Nesta segunda visitou um apartamento no Centro da cidade, que a prefeitura alugou para ela. "� imenso. Muito bonito". Com boa flu�ncia em portugu�s, ela espera que a experi�ncia no posto a ajude a passar no Revalida. "Mas ainda � preciso estudar muito." Apesar da recomenda��o do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que os conselhos regionais liberem os registros provis�rios o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) manteve tr�s exig�ncias: o endere�o das cl�nicas em que os m�dicos v�o atuar, o nome do supervisor e uma carta garantindo o dom�nio da l�ngua portuguesa.


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