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Estado de Minas

Equipes da Pol�cia Civil e da PF quase entram em confronto no Planalto

Piv� do problema seria policial federal que furou o bloqueio de uma escolta de presos


postado em 24/09/2013 11:43

Homens de preto fortemente armados discutindo em frente ao Pal�cio do Planalto. A cena ocorreu na manh� da �ltima sexta-feira (20/9) e assustou pedestres e motoristas que passavam pelo local. A confus�o teve como personagens agentes de duas unidades de elite da Pol�cia Civil do DF e da Pol�cia Federal. As corregedorias das corpora��es abriram sindic�ncia para investigar o epis�dio.


Segundo consta em uma ocorr�ncia registrada na 5ª Delegacia de Pol�cia (�rea Central), seis equipes da Divis�o de Opera��es Especiais (DOE), da Pol�cia Civil, transportavam, com o aux�lio de um �nibus, cerca de 80 presos para o Complexo Penitenci�rio da Papuda. Na entrada da Ponte JK, na L4 Sul, batedores fecharam o tr�nsito para que o comboio passasse, mas um agente federal teria furado o bloqueio e, por pouco, n�o atingiu um motociclista, segundo relato de policiais civis.

Uma equipe da DOE perseguiu a viatura da PF e exigiu que o motorista parasse e se identificasse. Ele n�o atendeu a ordem imediatamente, s� ap�s diversas tentativas. Depois de uma breve discuss�o, o agente da PF acabou liberado, mas decidiu acompanhar o comboio da Pol�cia Civil. Na Papuda, esperou pr�ximo � cancela o retorno da equipe da DOE e continuou atr�s dos ve�culos da unidade de elite.

Nas proximidades do Pal�cio do Planalto, os policiais da DOE foram surpreendidos por agentes do Comando de Opera��es T�ticas (COT), da PF, que saltaram dos ve�culos armados com fuzis e exigindo explica��es dos colegas da DOE. Ap�s um breve di�logo, os policiais do COT desistiram da abordagem e foram embora. Por orienta��o, os policiais civis abriram um boletim de ocorr�ncia. A den�ncia foi registrada como crime de abuso de autoridade.

Por causa do cerco, quatro faixas da pista acabaram interditadas. Pedestres e motoristas n�o entendiam o que se passava. Muitos pensavam se tratar de um treinamento. O entrevero surpreendeu at� a seguran�a da presidente Dilma Rousseff. Um comboio com carros oficiais com destino � Presid�ncia teve de desviar pela contram�o. O Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) n�o confirmou se Dilma estava em algum dos ve�culos. O �rg�o vinculado � Presid�ncia tamb�m n�o informou quais as provid�ncias tomadas em rela��o ao caso.

Abordagem abusiva
O diretor-geral da Pol�cia Civil, Jorge Xavier, tratou o assunto com cautela, mas garantiu que o atrito n�o fere a rela��o entre as duas institui��es. “Ainda � cedo para fazer qualquer tipo de avalia��o, mas o que chegou at� mim � que houve uma abordagem (por parte da PF) abusiva e desnecess�ria, por�m, isso partiu de um pequeno grupo de servidores e, n�o necessariamente, da Pol�cia Federal”, avaliou.

Procurada, a dire��o da Pol�cia Federal se limitou a informar, por meio de nota, que abrir� uma sindic�ncia para apurar os fatos. Delegado da Pol�cia Federal, o secret�rio de Seguran�a P�blica do Distrito Federal, Sandro Avelar, se viu numa posi��o delicada. Para n�o se comprometer com nenhuma das duas categorias, preferiu esperar o desenrolar das investiga��es conduzidas paralelamente pelas for�as. “Cabe �s corregedorias avaliarem e tomarem as provid�ncias cab�veis”, resumiu Avelar.

A briga causou surpresa no meio policial. Fontes ouvidas pelo Correio contaram que a DOE e a COT t�m uma boa rela��o. Inclusive, policiais das unidades, frequentemente, fazem treinamentos conjuntos. Entre policiais federais, h� uma avalia��o de que a Opera��o Miqu�ias, deflagrada um dia antes, causou constrangimentos. Dois delegados da Pol�cia Civil foram presos, al�m do agente aposentado Marcelo Toledo, que tem forte rela��o com setores policiais no DF. Um dos irm�os de Toledo � policial civil e integra a DOE. Ele, no entanto, n�o participou do comboio.


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