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Estado de Minas

Pol�cia Militar desaloja professores que ocupavam C�mara do Rio

Depois de mais de duas horas de negocia��o, os PMs entraram no Pal�cio Pedro Ernesto e, usando bombas de g�s lacrimog�neo e spray de pimenta, retiraram cerca de 150 ativistas


postado em 29/09/2013 08:43 / atualizado em 29/09/2013 09:18

Rio, 29 - Policiais militares desocuparam � for�a, no fim da noite de s�bado (28), a C�mara Municipal do Rio de Janeiro, cujo plen�rio estava ocupado por professores em greve desde a semana passada, em protesto contra o plano de cargos e sal�rios proposto pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), que o Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino (Sepe) considera que n�o atende �s reivindica��es da categoria.

Depois de mais de duas horas de negocia��o, os PMs entraram no Pal�cio Pedro Ernesto, sede do Legislativo municipal, e, usando bombas de g�s lacrimog�neo e spray de pimenta, desalojaram cerca de 150 ativistas.

Segundo o coordenador-geral do Sepe, Alex Trentino, duas pessoas foram presas e v�rias ficaram feridas. Do lado de fora, na Cinel�ndia, onde os policiais tamb�m investiram contra a multid�o, cerca de 300 pessoas permaneciam protestando, por volta de meia noite, em clima tenso.

"Eles n�o apresentaram ordem judicial", afirmou Trentino. "Mostraram um of�cio do presidente da C�mara, Jorge Felippe, pedindo ao governador S�rgio Cabral Filho (PMDB) a desocupa��o."

A movimenta��o final para a a��o dos policiais come�ou por volta de 20 horas, contou Trentino, quando come�aram a chegar policiais do Batalh�o de Pol�cia de Choque da Pol�cia Militar. Oficiais entraram na Casa e tentaram convencer os manifestantes a sair, mas eles se recusaram.

Inicialmente, segundo o sindicalista, as a��es da Pol�cia eram conduzidas, em nome da PM, por um major identificado como Segala, mas, no meio das negocia��es, outro oficial, cujo nome n�o foi divulgado, assumiu o comando.

As a��es foram simult�neas: os professores que ocupavam o plen�rio foram atacados por um grupo de policiais, enquanto outro dispersava, com viol�ncia, os manifestantes que estavam do lado de fora.

O movimento grevista, por�m, continuar�, de acordo com o coordenador-geral do Sepe. "Temos assembleia marcada para ter�a-feira, independente do que aconteceu aqui", disse ele.

Of�cio

Mais cedo, a Mesa Diretora da C�mara dos Vereadores havia enviado um of�cio � Pol�cia Militar pedindo a desocupa��o do plen�rio do Pal�cio Pedro Ernesto. Nota da assessoria de imprensa da Casa divulgada na tarde de s�bado informou que a Justi�a j� havia expedido mandato de reintegra��o de posse em agosto, quando estudantes ocuparam o plen�rio da Casa. “Desta forma, a C�mara n�o necessita recorrer novamente � Justi�a, pois possui autoexecutoriedade e poder de pol�cia para assegurar, como determina a Constitui��o Federal, seu livre funcionamento”, diz o texto.

Sexta-feira

No fim da noite de sexta-feira, professores foram surpreendidos por grande aparato da Pol�cia Militar, que foi ao Pal�cio Pedro Ernesto para tentar retir�-los de l�. Os ocupantes, mais de 200 segundo representantes do Sepe, n�o aceitaram deixar o pr�dio. Eles alegaram que a liminar apresentada � de 20 de agosto e se refere a uma ocupa��o anterior, j� encerrada - a de manifestantes que protestavam contra a composi��o CPI dos �nibus na C�mara.


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