Cabral critica ocupa��o de professores na C�mara

O comandante-geral da Pol�cia Militar fluminense, coronel Lu�s Castro, disse na tarde deste domingo, que n�o considerou truculenta a a��o da pol�cia que retirou um grupo de cerca de 150 professores da rede municipal do plen�rio da C�mara de Vereadores do Rio, no fim da noite de s�bado, 28.

"N�o houve trucul�ncia. A desocupa��o do plen�rio foi feita sem uso de g�s de pimenta e balas de borracha. Usamos g�s apenas do lado de fora, porque um grupo de professores tentou dificultar a a��o da pol�cia. N�s apenas atendemos uma solicita��o da presid�ncia da Casa. N�o usamos balas de borracha desde 3 de setembro", afirmou o coronel, ap�s participar da solenidade de inaugura��o da Cidade da Pol�cia Civil, na zona norte do Rio.

Tamb�m presente � inaugura��o, o governador S�rgio Cabral (PMDB) disse que n�o poderia julgar a a��o da PM porque ainda n�o havia visto as imagens da desocupa��o. Ele, no entanto, criticou a atitude dos professores.

"Uma coisa � ter a participa��o da popula��o, algo muito importante. Outra � a ocupa��o do plen�rio de um pr�dio p�blico de uma maneira que n�o � aquela que deve ser feita por quem quer participar dos debates. A democracia estabelece ritos que devem ser respeitados. Eu, como ex-parlamentar, acho que a participa��o da popula��o deve se dar sempre, mas dentro daquilo que se chama direitos e deveres. Acho que ocupar o plen�rio de uma casa legislativa n�o � a melhor maneira de acompanhar o debate".