O titular da Delegacia de Homic�dios da Pol�cia Civil fluminense, delegado Rivaldo Barbosa, disse hoje que ainda tem esperan�a de localizar o corpo do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. O inqu�rito sobre o desaparecimento, que tem 2 mil p�ginas, j� foi entregue ao Minist�rio P�blico (MP). No inqu�rito, o delegado indiciou dez policiais militares (PMs) pelo desaparecimento de Amarildo, incluindo ex-comandante da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha, major Edson Santos. Todos v�o responder pelos crimes de tortura seguida de morte e oculta��o de cad�ver. Tamb�m foi pedida ao MP a pris�o preventiva dos investigados, disse o delegado. Barbosa declarou que as provas colhidas o levaram a uma convic��o para pedir o indiciamento dos suspeitos. %u201CH� um conjunto de provas testemunhais e um conjunto de provas de intelig�ncia que fizeram que n�s cheg�ssemos a essa convic��o, e isso foi levado ao Minist�rio P�blico". Rivaldo informou que Amarildo n�o foi torturado dentro do cont�iner que serve de base da UPP e que no local n�o foram encontradas marcas de sangue. O ajudante de pedreiro sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por PMs para a sede da UPP na comunidade. O ex-comandante da unidade sustentou que Amarildo foi ouvido e liberado, mas nunca apareceram provas que mostrassem o pedreiro saindo da UPP, pois as c�meras de vigil�ncia que poderiam registrar a sa�da dele n�o estavam funcionando.