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Estado de Minas

Professores desarmam �ltimas barracas no Centro do Rio


postado em 02/10/2013 20:13 / atualizado em 02/10/2013 20:18

 Professores grevistas da rede municipal de ensino do Rio desarmaram nesta quarta-feira, 02, as �ltimas seis barracas que restavam na rua Alcindo Guanabara, ao lado da C�mara de Vereadores. As barracas, ao longo das �ltimas semanas, abrigaram parte dos manifestantes que, no dia anterior, entraram em confronto violento com policiais militares.

O Centro do Rio, especialmente a pra�a da Cinel�ndia, onde fica o Pal�cio Pedro Ernesto (sede do Legislativo municipal), amanheceu com sinais evidentes da gravidade do conflito, em que dezenas de bombas de efeito moral e g�s lacrimog�neo explodiram em todo o Centro.

Pelo menos 15 ag�ncias banc�rias tiveram os vidros destru�dos, assim como prote��es de pontos de �nibus, telefones p�blicos e lixeiras. Ao final do protesto, a Pol�cia Militar (PM) divulgou que fez 17 pris�es, nenhumas delas de professores. Dois presos eram procurados pela acusa��o de envolvimento em assaltos. Houve 11 feridos.

O com�rcio da regi�o tamb�m sofreu com os enfrentamentos de ter�a-feira. Um exemplo � o tradicional bar Vermelhinho, instalado na Cinel�ndia desde 1956. Segundo o s�cio Luiz Carlos Canedo, de 41 anos, o estabelecimento, vizinho � C�mara de Vereadores, interrompeu suas atividades por dois dias seguidos. Na segunda-feira, quando houve um primeiro confronto entre adeptos do movimento black blocs e policiais, o bar fechou �s 21h. O normal � o expediente ser encerrado �s 2h.

No dia seguinte, a casa nem chegou a abrir, tal a confus�o instalada na Cinel�ndia. O faturamento perdido com um dia fechado, segundo Canedo, varia entre R$ 8 mil e R$ 10 mil.

"Este bar, desde 1956, nunca precisou ser fechado por causa de manifesta��o. E olha que aqui aconteceu tudo na ditadura, nas diretas j�, no fora Collor. Nunca havia fechado", lamentava Canedo, referindo-se a manifesta��o que fazem parte da hist�ria brasileira.

O empres�rio apontou ainda ter sofrido preju�zos na cobertura do bar, danificada por uma bomba de efeito moral jogada pelos policiais militares . Canedo afirma que pedras foram lan�adas contra o estabelecimento e que cadeiras e mesas chegaram a ser danificadas nos protestos de segunda-feira, derrubadas por manifestantes em correria.


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