Mais 255 m�dicos vindos de Cuba chegaram a Bras�lia para trabalhar no Programa Mais M�dicos, do Minist�rio da Sa�de. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional de Bras�lia - Juscelino Kubitschek por volta da 1h30 deste s�bado e fazem parte do grupo de 2 mil m�dicos cubanos que, at� este final de semana, ter�o chegado ao Brasil. Belo Horizonte ainda vai receber mais 225 m�dicos amanh�, �s 6h.
Nesta segunda-feira, esses profissionais iniciar�o um curso com dura��o de tr�s semanas, com aulas de sa�de p�blica e l�ngua portuguesa. As aulas ocorrer�o no Distrito Federal, em Fortaleza, Vit�ria e Belo Horizonte. Em seguida, eles seguir�o para os munic�pios onde v�o atuar. Al�m dos profissionais cubanos, os 149 m�dicos com diploma do exterior que foram selecionados para a segunda fase do programa iniciam o curso na pr�xima segunda-feira.
A previs�o do Minist�rio da Sa�de � trazer ao pa�s, at� o fim do ano, 4 mil m�dicos cubanos. Esses profissionais v�m ao Brasil por meio de um acordo intermediado pela Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas) e, por isso, n�o precisam passar pelo Revalida (Revalida��o de Diplomas M�dicos Expedidos por Institui��es de Educa��o Superior). Eles ter�o um registro provis�rio v�lido por tr�s anos apenas para o local designado pelo programa.
A chegada dos profissionais cubanos ao Brasil � marcada por pol�micas. O Conselho Federal de Medicina (CFM) criticou a medida adotada pelo governo federal. Para a entidade, a medida agride direitos individuais, humanos, do trabalhador e ainda exp�e a sa�de da popula��o a situa��es de risco. "� uma irresponsabilidade trazer m�dicos de fora, sejam cubanos, sejam brasileiro formados no exterior, sem a devida verifica��o da compet�ncia t�cnica", avaliou Roberto D'�vila, presidente do CFM.
Em agosto, a Associa��o M�dica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) entraram com uma a��o no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o programa. O ministro Marco Aur�lio, convocou para novembro uma audi�ncia p�blica para debater o Programa Mais M�dicos.
O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, lamentou as a��es que tentam suspender o programa, mas demonstrou confian�a na postura de sua pasta. “O governo j� ganhou todas as medidas judiciais. Temos muita seguran�a jur�dica do que estamos fazendo. Quem quiser pode fazer sugest�es para aprimorar, agora n�o venham amea�ar a sa�de da nossa popula��o que n�o tem m�dico. O que move o Minist�rio da Sa�de � levar m�dicos aonde a popula��o n�o tem m�dicos”, explicou.